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https://hdl.handle.net/1822/75243
Título: | (Meta)memory: effects of word frequency on judgments of learning and recall |
Outro(s) título(s): | (Meta)memória: efeitos da frequência das palavras nos julgamentos de aprendizagem e na evocação |
Autor(es): | Mendes, Pedro Simão Oliveira |
Orientador(es): | Albuquerque, Pedro Barbas Luna, Karlos |
Palavras-chave: | Frequência Julgamentos de aprendizagem Memória Metamemória Frequency Judgments of learning Memory Metamemory |
Data: | 21-Mai-2021 |
Resumo(s): | As previsões do desempenho da memória – julgamentos de aprendizagem (JOLs, do Inglês judgments
of learning) – são úteis para a monitorização da aprendizagem, uma capacidade integrante da nossa
metamemória. A memória e a metamemória são afetadas pela frequência das palavras. Por exemplo, a
nossa memória em tarefas de evocação é habitualmente melhor para palavras de alta frequência
(comuns) do que para palavras de baixa-frequência (raras). A investigação tem mostrado que as
pessoas julgam as palavras de alta-frequência como mais memoráveis (JOLs mais elevados) do que as
de baixa-frequência. Os JOLs são baseados em processos guiados pela teoria, como crenças sobre
como diferentes pistas afetam a memória, mas também em processos guiados pela experiência, como
a facilidade em processar um item (i.e., fluência). Estudos prévios sobre o efeito da frequência das
palavras nos JOLs defendem que este efeito se deve exclusivamente a crenças. Nesta dissertação,
argumentámos contra a explicação deste efeito baseada somente em crenças, testando esta ideia num
total de 12 experiências em que os participantes atribuíram JOLs a palavras de alta e baixa frequência.
Num estudo piloto testámos se as pessoas identificariam a frequência ao atribuírem JOLs para listas de
palavras de diferentes intervalos de frequência, mas a ausência de efeito indicou que a diferença entre
palavras de baixa e alta frequência não foi adequada. No Estudo 1 testámos novamente a identificação
da frequência usando extremos de frequência e testámos diretamente o contributo da fluência para o
efeito da frequência nos JOLs. No Estudo 2, apresentámos informação (in)congruente sobre a
frequência das palavras estudadas para explorar se os JOLs seriam mais baseados em crenças ou na
experiência, tendo também manipulado as crenças dos participantes sobre os efeitos da frequência na
memória. Finalmente, no Estudo 3 explorámos se a frequência das palavras afetaria os JOLs em
conjunto com a pista adicional tamanho do tipo de letra. Os resultados desta dissertação sugerem que
os processos guiados pela experiência (e.g., a fluência de processamento) explicam melhor o efeito da
frequência das palavras nos JOLs do que processos baseados em crenças. Além disso, os resultados
sugerem que as crenças sobre a frequência podem ser alteradas facilmente apresentando uma crença
contrária, com impacto nos JOLs. Finalmente, este trabalho sugere que os efeitos da frequência
prevalecem mesmo na presença da pista adicional tamanho do tipo de letra, indicando integração de
diferentes pistas nos JOLs. O presente trabalho ajudou a clarificar as bases dos efeitos da frequência
das palavras nos JOLs, contribuindo para uma melhor compreensão da metamemória. Predictions of future memory performance – judgments of learning (JOLs) – are a useful tool to monitor one’s learning, an ability that is part of our metamemory. Both our memory and metamemory are affected by word frequency. For example, our memory in recall tasks is usually better for high-frequency (common) than low-frequency (rare) words. Previous research has shown that people judge high frequency words as more memorable (with higher JOLs) than low-frequency words. People’s JOLs are based on theory-driven processes, such as beliefs of how different cues affect memory, but also on experience-driven processes, such as the easiness of processing an item (i.e., fluency). Regarding the word frequency effect on JOLs, previous research has argued that it is exclusively based on beliefs. In the present dissertation, we argued against a belief-only explanation of the word frequency effect on JOLs and tested our view through a total of 12 experiments in which participants made JOLs for high and low-frequency words. In a pilot study we tested if people identified word frequency when making JOLs for lists of words with different frequency intervals, but we found no effect of frequency on JOLs which indicated that the difference between high- and low-frequency words was not adequate. In Study 1, we tested if people could identify word frequency using extreme values of frequency and directly tested whether processing fluency was involved in the word frequency effect on JOLs. In Study 2, we presented (in)congruent prompts about the frequency of the studied words, to explore whether people would base their JOLs more on beliefs or on experience and also manipulated participants’ beliefs regarding how word frequency affects memory. Finally, Study 3 explored whether word frequency would affect JOLs in combination with the additional cue font size. The results from this dissertation suggest that the word frequency effect on JOLs is better explained by experience-driven processes than theory driven processes. Additionally, results suggest that beliefs about word frequency can be easily changed using a counter-belief, with an impact on JOLs. Finally, word frequency affected JOLs even when another salient cue (i.e., font size) was present, showing integration of different cues in JOLs. The present work helped clarifying the basis of the word frequency effect on JOLs, contributing to a better comprehension of metamemory. |
Tipo: | Tese de doutoramento |
Descrição: | Tese de Doutoramento em Psicologia Básica |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/75243 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIPsi - Teses de Doutoramento |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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