Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/77213

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dc.contributor.advisorEncarnação, Paulapor
dc.contributor.advisorRosário, Rafaelapor
dc.contributor.authorMacedo, Eduardo Semanaspor
dc.date.accessioned2022-04-26T13:38:43Z-
dc.date.available2022-04-26T13:38:43Z-
dc.date.issued2021-
dc.date.submitted2021-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/77213-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Enfermagem da Pessoa em Situação Críticapor
dc.description.abstractA intervenção nutricional precoce e intensiva fornece resultados benéficos para a pessoa internada em cuidados diferenciados de saúde. A precisão na identificação e na gestão da desnutrição é essencial para que os resultados dos doentes críticos possam ser melhorados e os recursos utilizados com eficácia. Em doentes críticos as respostas metabólicas graves estão ainda mais presentes, pelo que estes doentes estão mais suscetíveis à desnutrição, sendo necessária uma avaliação precoce do seu estado nutricional. Objetivos: Determinar a concordância das escalas de avaliação do risco nutricional: Nutritional Risk Screening 2002 (NRS 2002) e Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA); determinar a sensibilidade e a especificidade das escalas de avaliação do risco nutricional NRS 2002 e PG-SGA (estudo I); e determinar as associações entre o risco nutricional do doente crítico e os marcadores bioquímicos e hematológicos (estudo II). Método: Estudo transversal, de natureza quantitativa, que incluiu 120 doentes críticos, com idade média (DP) de 54.4 (17.1) anos, admitidos numa Unidade de Cuidados Intermédios Neurocríticos (UCIN), no período de 11 de abril a 14 de agosto de 2019. Em todos estes doentes aplicaram-se as duas escalas de rastreio nutricional, NRS 2002 e PG-SGA. Foram efetuadas colheitas de sangue para hemoglobina, linfócitos e leucócitos. Resultados: A escala NRS 2002 identificou 75.0% (n=90) doentes críticos com risco nutricional e a PG-SGA 67.5% (n=81). Os resultados sugeriram uma concordância fraca e significativa entre a NRS 2002 e a PG-SGA para todas as faixas etárias (k=0.333, 95% intervalo de confiança (IC), 0.1 a 0.5), p<0.0001. A sensibilidade da NRS 2002 quando comparada com a PG-SGA foi alta (85.1%), mas apresentou menor especificidade (46.1%). Os doentes críticos que apresentaram risco de desnutrição de acordo com a NRS 2002 apresentaram significativamente níveis mais baixos de hemoglobina (B=-1.2, 95% IC, (-2.0; 0.5), p=0.008) do que os que não apresentaram risco de desnutrição. De acordo com a PG-SGA verificámos a mesma tendência (B= -1.1, 95% IC, (-1.7; -0.4), p=0.002). Os doentes críticos que apresentaram risco de desnutrição evidenciaram significativamente mais leucócitos, em comparação com aqueles sem risco de desnutrição, em ambas as ferramentas de rastreio do risco nutricional. Por fim, e no que diz respeito aos linfócitos, os doentes críticos que apresentaram risco de desnutrição apresentaram significativamente menos linfócitos do que os que estavam sem risco de desnutrição, no caso da NRS 2002 (B= -1.3, 95% IC (-2.2; - 0.4), p=0.005) e no caso da PG-SGA (B= -1.1, 95% IC (-2.0; -0.2), p=0.011). Conclusões: Globalmente a PG-SGA é mais complexa ao nível da sua aplicação do que a NRS 2002. Esta última, quando comparada com a PG-SGA, apresenta elevada sensibilidade, mas baixa especificidade. Concomitantemente, foram encontradas associações entre a classificação do estado nutricional com recurso às escalas NRS 2002 e PG-SGA, e a hemoglobina, os linfócitos e os leucócitos dos doentes críticos, pelo que estes marcadores bioquímicos podem ser bons indicadores para o diagnóstico da desnutrição.por
dc.description.abstractAn early and intensive nutritional intervention provides beneficial results for the person hospitalized in differentiated health care. Accurate identification and management of malnutrition are essential to improve critically ill patient outcomes and resources used effectively. In critically ill patients, severe metabolic responses are even more present, so they are more susceptible to malnutrition, requiring an early assessment of their nutritional status. Objectives: To determine the agreement of the nutritional risk assessment scales: Nutritional Risk Screening 2002 (NRS 2002) and Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA); to determine the sensitivity and the specificity of the NRS 2002 and PG-SGA nutritional risk assessment scales (study I); and determine the associations between the patient's nutritional risk and biochemical and hematological markers (study II). Method: This is a quantitative cross-sectional study which included 120 critically ill patients, with a mean age (SD) of 54.4 (17.1) years, admitted to a Neurocritical Intermediate Care Unit (NICU), from April 11 to August 14, 2019. In all critically ill patients were applied the two nutritional screening scales, NRS 2002 and PG-SGA. Hemoglobin, lymphocytes and leukocytes were collected with blood samples. Results: The NRS 2002 scale identified 75.0% (n=90) critically ill patients at nutritional risk and the PG-SGA 67.5% (n=81). The results suggested a significant agreement between the NRS 2002 and the PG-SGA for all age groups (k=0.333, 95% confidence interval, 0.1 to 0.5), p<0.0001. The sensitivity of the NRS 2002, when compared to the PG-SGA, was high (85.1%) but had lower specificity (46.1%). Critically ill patients at risk of malnutrition according to the NRS 2002 had significantly lower hemoglobin levels (B=-1.2, 95% Confidence Interval (CI), (-2.0; 0.5), p=0.008) than those with had no risk of malnutrition. According to the PG-SGA we found the same trend (B= -1.1, 95% IC, (-1.7; -0.4), p=0.002). Critically ill patients at risk of malnutrition showed significantly more leukocytes than those with no risk of malnutrition in both nutritional risk screening tools. Finally, and concerning lymphocytes, critically ill patients who were at risk of malnutrition had significantly fewer lymphocytes than those who were not at risk of malnutrition, in the case of NRS 2002 (B= -1.3, 95% IC (-2.2; - 0.4), p=0.005) and in case of PG-SGA (B= -1.1, 95% IC (-2.0; -0.2), p=0.011). Conclusions: Overall, PG-SGA is more complex in its application than NRS 2002. The latter, when compared to PG-SGA, has high sensitivity but low specificity. There were significant associations between the classification of nutritional status using the NRS 2002 and PG-SGA tools and critically ill patient's hemoglobin, lymphocytes, and leukocytes. These biochemical markers can be good concomitant indicators for the diagnosis of malnutrition.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/por
dc.subjectAvaliação nutricionalpor
dc.subjectDesnutriçãopor
dc.subjectMarcadores bioquímicospor
dc.subjectNRS 2002por
dc.subjectPG-SGApor
dc.subjectRastreio nutricionalpor
dc.subjectRisco nutricionalpor
dc.subjectBiochemical markerspor
dc.subjectMalnutritionpor
dc.subjectNutritional assessmentpor
dc.subjectNutritional riskpor
dc.subjectNutritional screeningpor
dc.titleRisco nutricional na pessoa em situação crítica numa unidade de neurocríticospor
dc.typemasterThesiseng
dc.identifier.tid202775224por
thesis.degree.grantorUniversidade do Minhopor
sdum.degree.grade19 valorespor
sdum.uoeiEscola Superior de Enfermagempor
dc.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúdepor
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
ESE-CIE - Dissertações de Mestrado/MSc Dissertations

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