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TítuloO mito da tradução automática
Autor(es)Curado, Manuel
Palavras-chaveMachine translation
Tradução automática
Dantas Pereira
Edmunco Curvelo
Warren Weaver
John Wilkins
Filosofia da tradução
Translation philosophy
Perfect language
Universal language
Manuel Curado
Pasigraphy
Data1999
CitaçãoCOLÓQUIO DE OUTONO, 2, Braga, Portugal, 1999 – “A Cultura na Galáxia da Pós-Modernidade”. [S.l. : s.n., 1999].
Resumo(s)A comunicação com o título O Mito da Tradução Automática é um diagnóstico dos problemas filosóficos que os recentes programas computacionais de tradução fazem nascer. Alguns desses problemas são os seguintes: o problema do contexto e da relevância (frame problem), os motivos da crença na possibilidade da tradução, a investigação em algoritmos com capacidade de formalizar as operações cognitivas do ser humano. O argumento desenvolve-se com o apoio do estudo de casos antigos e recentes do trabalho do tradutor. Assim, são estudados com detalhe dois vultos das ciências portuguesas até agora quase exclusivamente conhecidos por investigadores estrangeiros: um dos primeiros secretários da Academia de Ciências de Lisboa, J. M. Dantas Pereira (1772-1836), autor da única utopia linguística em língua portuguesa (sic); e o lógico Edmundo Curvelo (1913-1955), autor de um sistema formal de representação da vida mental e da corrente da consciência. Estes estudos de caso constituem os principais momentos do argumento proposto e a sua maior originalidade. O ensaio completa-se com a contextualização destes dois autores portugueses no debate contemporâneo em filosofia da mente, em filosofia da inteligência artificial e em tradução automática. Esta reflexão desenvolve-se através da procura de problemas de tradução nas obras de A. Turing, Warren Weaver, H. Putnam e A. MacIntyre, etc. O tom geral do argumento é o seguinte: apesar do enorme optimismo das propostas de tradução automática (do iluminismo europeu até às mais recentes aplicações computacionais, passando pelo funcionalismo em ciência cognitiva e em filosofia da mente), existem problemas intratáveis formal e computacionalmente, como o sentido, o contexto, a relevância, a intencionalidade e a subjectividade. Argumenta-se que estamos longe de possuir uma teoria geral da tradução que corresponda satisfatoriamente ao optimismo dos investigadores em tradução automática porque isso implica uma teoria geral da mente humana, assunto este por enquanto ambíguo e de difícil teorização.
TipoComunicação em painel
URIhttps://hdl.handle.net/1822/7740
Arbitragem científicano
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEHUM - Comunicações

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