A capability roadmap towards Quality 4.0

Abstract

As Industry evolves, quality concepts also gradually change. The use of new technology has the potential to make the organization more intelligent and adaptable. Quality approaches are essential for achieving these goals, and technology enables the development of quality approaches, it's a win-win situation for both parties involved. Quality was compelled to adjust as a result of Industry 4.0. Quality 4.0, the next age of quality, symbolizes a change from previous eras by integrating technology into numerous organizational processes, culture, leadership, and role transition. The literature review revealed that there is no model to assist organizations in preparing for the transition to Quality 4.0. Thus, the goals of this dissertation are to contribute to the investigation of the Quality 4.0 topic through all of the research work that was done, as well as to create a capability model that will help organizations to understand where they are in this transition and serve as a roadmap for them to see what levels need to be reached and how to get there. The current literature on Quality and Industry 4.0, as well as models related to quality in the context of Industry 4.0, were analyzed for the development of the "Quality 4.0 Capability Roadmap." Then, experts reviewed the model once it was developed. As a result, the "Quality 4.0 Capability Roadmap" presents three major dimensions - Value Chain and Operations; Strategy and Organization; People and Culture – divided into three subdimensions each and six levels of readiness and maturity - Stakeholders Interaction; Process Integration; Digitization; Automation; Connectivity; Intelligence - to assist organizations in achieving the required level of capability in this transition. The model is developed for a sustained transition in which the most fundamental levels of quality are reached first and only then advance to levels of intelligence.

Á medida que a indústria evolui, os conceitos de qualidade são gradualmente adaptados. O uso de novas tecnologias tem o potencial de tornar as organizações mais inteligentes e adaptáveis e as abordagens de qualidade são essenciais para atingir esses objetivos. Ao mesmo tempo, a tecnologia permite o desenvolvimento de novas abordagens e ferramentas da qualidade, é uma situação de ganho para ambas as partes envolvidas. A Indústria 4.0 veio obrigar a uma adaptação por parte da qualidade. Esta nova era da qualidade, a Qualidade 4.0, marca a mudança das antigas eras através do uso de tecnologias para a transformação dos vários processos organizacionais, cultura, liderança e transição de funções. Através da revisão da literatura, foi possível entender que não existe um modelo que auxilie as organizações a preparar a transição para a Qualidade 4.0. Deste modo os objetivos desta dissertação passam pela contribuição para a investigação sobre o tema Qualidade 4.0 através de todo o trabalho de pesquisa que envolveu, assim como, o objetivo principal passa pela criação de um modelo de capabilidade que auxilie as organizações a entenderem a posição em que encontram nesta transição e também servir de guia para que tenham a perceção dos níveis a atingir e do caminho a seguir para os atingir. Para a elaboração do “Quality 4.0 Capability Roadmap”, foi analisada a literatura existente sobre os temas relacionados com Qualidade e Indústria 4.0, bem como modelos relacionados com qualidade no contexto da Indústria 4.0. Posteriormente à criação do modelo, este foi avaliado por especialistas na área. Como resultado, o “Quality 4.0 Capability Roadmap” apresenta três dimensões principais - Cadeia de valor e operações; Estratégia e Organização; Pessoas e Cultura - dividida em três subdimensões cada e seis níveis de preparação e maturidade - Interação com as partes interessadas; Integração de processos; Digitização; Automação; Conectividade; Inteligência - para ajudar as organizações a atingir o nível de capabilidade pretendido nesta transição. O modelo foi desenvolvido para uma transição sustentada em que os níveis mais fundamentais de qualidade são atingidos primeiro e só então as organizações devem avançar até atingirem níveis de inteligência.