Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/81585

TítuloInvestors' perceptions on mandatory auditor rotation: evidence from Euronext Lisbon
Outro(s) título(s)Perceções dos investidores sobre a rotação obrigatória em auditoria: evidência da Euronext Lisbon
Autor(es)Meira, Pedro Torcato da Cruz
Orientador(es)Silva, Sónia
Menezes Montenegro, Tânia
Palavras-chaveAudit firm
Auditor’s independence
Engagement partner
Investors’ perceptions
Mandatory auditor rotation
Empresa de auditoria
Independência dos auditores
Perceções dos investidores
Rotação obrigatória
Data26-Jul-2022
Resumo(s)The global crisis and the accounting scandals highlighted the importance of adopting audit policies with the ability to prevent the breach of auditors’ independence. In this sense, in the United States, the Sarbanes–Oxley Act (SOX, 2002) required mandatory engagement partner rotation. Following the U.S. experience, the European Union through its rules established in 2006 the mandatory rotation of the engagement partner, and in 2014 the mandatory audit firm rotation. Portugal, as a Member State, imposed the mandatory rotation of the engagement partner in November 2008, and the mandatory audit firm’s rotation in January 2016. The benefits arising from the mandatory auditor rotation are still difficult to measure and are not unanimously perceived among policymakers, and prior studies reach conflicting evidence. In this study, we examine the relationship between mandatory auditor rotation (engagement partner and audit firm rotation) and firms’ stock market performance, by using a sample of companies listed in Euronext Lisbon between 2009 and 2020. The main results indicate that the mandatory audit firm rotation is positively and significantly related to firms’ market performance. These results are robust to using year and industry fixed effects, and after controlling for corporate governance mechanisms and other controls. The evidence gathered suggests that investors seem to perceive mandatory rotation of audit firms as enhancing auditors’ independence and skepticism, deriving in higher credibility of financial reporting and in higher audit quality. Regarding the mandatory engagement partner rotation, the results are not statistically significant.
A crise financeira global e os escândalos contabilístico-financeiros realçaram a importância de adotar políticas e regras no âmbito do exercício da auditoria financeira, no sentido de prevenir e reduzir a violação da independência dos auditores e melhorar a qualidade da auditoria. Nesse sentido, nos Estados Unidos, a Lei Sarbanes–Oxley (SOX, 2002) passou a exigir a rotação obrigatória dos audit engagement partners (sócio responsável pelo trabalho de auditoria). Seguindo a experiência dos EUA, a União Europeia através de uma Diretiva e de um Regulamento estabeleceu, em 2006, a rotação obrigatória do engagement partner, e em 2014 a rotação obrigatória da empresa de auditoria. Portugal, como Estado-Membro da UE, impôs a rotação obrigatória do engagement partner em novembro de 2008, e a rotação obrigatória da empresa de auditoria em janeiro de 2016. Os benefícios decorrentes da rotação obrigatória do auditor são ainda difíceis de mensurar e não são percebidos de forma unânime entre os decisores políticos, e os estudos prévios na área a fornecem evidências conflituantes. Nesta dissertação analisamos a relação entre a rotação obrigatória dos auditores (rotação do engagement partner e da empresa de auditoria) e o desempenho bolsista das empresas, usando uma amostra de empresas cotadas na Euronext Lisbon entre 2009 e 2020. Os principais resultados indicam que a rotação obrigatória da empresa de auditoria está positiva e significativamente relacionada com o desempenho de mercado das empresas. Esses resultados são robustos ao usar os efeitos fixos de ano e indústria, e após o uso de variáveis de controlo relacionadas com o governo das sociedades (entre outras). A evidência recolhida sugere que os investidores associam a rotação obrigatória das empresas de auditoria a um aumento da independência e do ceticismo dos auditores, resultando em maior credibilidade do relato financeiro e da qualidade da auditoria. Em relação à rotação obrigatória do engagement partner, os resultados não são estatisticamente significativos.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Finanças
URIhttps://hdl.handle.net/1822/81585
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
EEG - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Pedro Torcato da Cruz Meira.pdf533,46 kBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID