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dc.contributor.authorLobo, Bárbara Natália Lagespor
dc.date.accessioned2024-01-24T09:23:56Z-
dc.date.available2024-01-24T09:23:56Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.isbn978-65-999539-1-0-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/88272-
dc.description.abstractO presente artigo aborda a invisibilidade das trabalhadoras sexuais pelo processo cultural de estigmatização, demonização e criminalização da prostituição. Por outra senda, apresenta como as expressões artísticas diversas, desde a Antiguidade, retratam o cotidiano do trabalho sexual nas cidades. As artes plásticas, a literatura, o teatro, o cinema, as séries e, na contemporaneidade, a cultura digital desvelam o incômodo e as imposições morais sobre as trabalhadoras sexuais, ao passo que também atuam, ainda quando não tem esse propósito, como instrumentos e manifestações pelo reconhecimento e integração das trabalhadoras sexuais na sociedade. A jornada, as discriminações e as vivências das trabalhadoras sexuais atravessam distintas manifestações artísticas, com propósitos distintos, ora como instrumento reflexo dos padrões morais sexuais estabelecidos, ora como narrativas diárias autobiográficas de quem experiencia a condição paradoxal do ser desejado e indesejado frente ao limbo regulatório do direito, a despeito da disposição do direito ao trabalho como direito humano na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Analisar as representações das trabalhadoras sexuais nas artes permite verificar a importância destas nas distintas “esferas de insurreição” e a atuação sexual contra a moral sexual hegemônica, ainda centrada no controle e domínio das corporalidades das mulheres. A metodologia utilizada consistiu na verificação das concepções morais, sociais, culturais e jurídicas acerca do trabalho sexual, bem como a análise crítica das estruturas moralizantes que discriminam sexualidades dissidentes. Realizou-se a verificação de obras de arte distintas que retratam o trabalho sexual, seus símbolos, recepção social, bem como as manifestações autobiográficas por reconhecimento como instrumentos para se conferir visibilidade às trabalhadoras sexuais, bem como enfrentamento do estigma. A apresentação das obras perpassa a análise das normas de direitos humanos, que reconhecem o direito ao trabalho e suas prestações sociais como integrantes dos direitos humanos econômicos, sociais e culturais. Classificados como de segunda dimensão, os referidos direitos representam incumbências dirigidas ao Estado e à sociedade em virtude de seu viés afirmativo. Concluir-se-á pela importância das artes como mecanismos de insubordinação e visibilidade das trabalhadoras sexuais, a lançar luzes sobre a importância da regulação do exercício do trabalho sexual nos estados democráticos e reconhecimento de direitos humanos e fundamentaispor
dc.language.isoporpor
dc.publisherCasa da Músicapor
dc.relationUID/05749/2020por
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDireitos humanospor
dc.subjectDireitos fundamentaispor
dc.subjectTrabalho sexualpor
dc.subjectArtespor
dc.subjectDemocraciapor
dc.subjectDireitos humanos e fundamentaispor
dc.subjectTrabalhadoras sexuaispor
dc.subjectTrabalhopor
dc.titleTrabalhadoras sexuais e as artes: visibilidade, reconhecimento e direitos humanospor
dc.typebookPartpor
dc.peerreviewednopor
dc.relation.publisherversionhttps://www.gaia.pro.br/_files/ugd/4ec1c2_f27ab983c17d456eb1e134487562fa9b.pdfpor
sdum.event.typecongresspor
oaire.citationStartPage198por
oaire.citationEndPage213por
oaire.citationConferencePlaceBrasilpor
oaire.citationVolume3por
dc.date.updated2023-11-07T18:55:46Z-
dc.identifier.slugcv-prod-3387875-
sdum.bookTitleI Congresso de Literatura, Sociedade, Cultura e Direitos Humanos: literatura, arte e políticapor
oaire.versionVoRpor
Aparece nas coleções:BUM - CIÊNCIAVITAE

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