Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/24787

TítuloComo sobreviver após a fraude financeira
Autor(es)Cidre, Andreia Vitória Castanho Morais
Orientador(es)Loureiro, Gilberto
Palavras-chaveEuropa
Mecanismos de governação
Credibilidade financeira
Problemas de agência
Fraude financeira
Propriedade concentrada
Benefícios privados de controlo
Europe
Corporate governance mechanisms
Financial credibilit
Agency problems
Corporate fraud
Concentrated ownership
Private benefits of control
Data2012
Resumo(s)Existem poucos dados estatísticos sobre situações de fraude no mundo. Na Europa esta temática é escassa se não mesmo nula. As empresas que manipulam as suas contas e se vêm publicamente expostas e discribilizadas perante accionistas, investidores e consumidores têm pouca margem para recuperar as perdas em que incorrem. Cabe aos analistas e ao mercado procurar uma solução possível para aqueles que ultrapassaram a barreira institucional. Estudos diversos sugerem que a grande aposta destas empresas passa pela reestruturação do sistema de controlo interno nomeadamente pela substituição dos membros executivos por entidades exteriores à empresa e pela aplicação de mecanismos de governação possíveis de ser valorizados pelos investidores após o acto de fraude. Com a presente dissertação pretendo analisar se a aplicação desses mecanismos de controlo será suficiente para recuperar a credibilidade financeira das empresas e para a sua reinserção no mercado de acordo com os Modelos Institucionais de Supervisão Financeira na Europa. Através de uma amostra de 44 empresas devidamente identificadas nos Mercados de Valores Mobiliários Europeus e alvo de multas por ilegalidades cometidas a nível financeiro, verifiquei que as mesmas tinham uma governação pobre nos anos anteriores ao ano de fraude. A gestão das empresas cabia apenas a elementos internos, as reuniões de auditoria eram escassas ou nulas, a existência de membros externos do conselho de administração era quase inexistente. No entanto e recorridos 3 anos após o ano de fraude os resultados comprovam que as deficiências internas, os problemas de agência, o pouco alcance das leis corporativas, o regime de propriedade concentrada, os benefícios privados de controlo e o domínio das famílias no comando das empresas são apenas alguns dos obstáculos a ultrapassar num continente agarrado a tradições e jogos de poder que só poderá vencer quando abrir as suas portas ao mercado globalizante.
Worldwide statistical data on corporate fraud is scarce. In Europe this subject is under researched if not neglected at all. Companies that manipulate their accounts and face public exposure and discredit from shareholders, investors and consumers do not have much margin to salvage incurred losses. Analysts and the market have the responsibility to find possible solutions for those who crossed over the institutional barrier. Several studies suggest that these companies prioritise their internal control system, namely by replacing executive decision makers with external entities and by applying corporate governance mechanisms that are themselves prone to be valued by investors following the fraudulent act. This dissertation aims to analyse if the application of these mechanisms is enough to regain financial credibility and as such re-insert companies back into the market in line with the European Institutional Models for Financial Supervision. Using a sample of 44 companies listed on European Stock Markets that were fined for illegal financial actions, this study reveals that those firms had poor governance structures in the years prior to the fraud act. Their management duties were covered by internal staff only, auditing meetings were rare or inexistent, external directors were hardly appointed. Nevertheless, and 3 years after the fraud year, the results confirm that the internal governance inefficiencies of these firms, the agency problems, the narrowness of the corporate laws, the concentrated ownership, the private benefits of control and the leadership taken by families in the company are some of the obstacles that need to be challenged in a continent still tied to traditions and power games that will only be overruled if it opens its doors to the globalised market.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Finanças
URIhttps://hdl.handle.net/1822/24787
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
EEG - Dissertações de Mestrado

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