Modelos de evolução da adoção e utilização de tecnologias e sistemas de informação

Abstract

O presente estudo analisa modelos representativos da evolução da adoção e utilização das tecnologias e sistemas de informação (TSI) por parte das organizações. Em 1973, Nolan propôs um modelo de evolução que se tornou seminal no domínio dos sistemas de informação (SI). Desde seu surgimento, autores avançaram críticas direcionadas às suas limitações, originando outros modelos que caracterizam os diferentes estádios das organizações no que respeita à adoção e utilização de TSI. A aplicação de modelos, para avaliar o estádio de crescimento e maturidade das organizações, apresentará um importante resultado para os gestores, no âmbito das decisões sobre questões importantes para a organização. Genericamente, o gestor precisa ter informações a respeito de: “Onde estamos?” e “Para onde vamos?”. Como forma de se utilizar das TSI para auxiliar na resposta das questões descritas, visando, sobretudo, obter vantagens com a sua utilização, os gestores têm disponíveis diversos modelos, com diferentes objetivos, voltando-se, por exemplo, para o planejamento de sistemas de informação, alinhamento dos processos de negócio com as tecnologias e sistemas de informação, aprendizagem organizacional e aspectos relacionados com a gestão da organização. Devido à evolução da relação das TSI com as organizações, sobretudo ao que envolve os usuários finais, surgem os modelos de maturidade, que visam monitorar e fortalecer a relação desses elementos. Através dos resultados obtidos com a aplicação dos modelos, será possível afirmar se estes modelos, que avaliam o crescimento e maturidade das organizações, apresentam realmente informações substanciais para os gestores ou, diante do dinamismo e constantes atualizações dos contextos onde as organizações estão inseridas, os modelos existentes não são mais adequados, de modo a exigir que sejam definidos novos métodos para classificar as organizações. Os artefatos, gerados na aplicação dos modelos, foram avaliados pelos gestores das organizações. Esta apreciação auxiliou a validar os modelos, considerando que fornecem orientações aos gestores sobre ações para melhoria e identificação do estádio em que se encontra a organização, consoante aos valores atribuídos às respectivas variáveis caracterizadoras.

This study aims to examine representative models of the adoption evolution and the use of technologies and Information Systems (IST) by the organizations. In 1973, Nolan has proposed a model of evolution that became germinal in the field of information systems (IS). Since its emergence, authors have been criticizing its limitations, originating other models that characterize the different stages of organizations with regard to the adoption and use of (IST). The application of models to evaluate the stage of growth and maturity of organizations, will present an important result for managers, in the context of decisions on issues of importance to the organization. Generally, a manager needs the information about: “Where are we?” and “Where are we going to?” As a way of using the IST to assist in the response of the issues described, mainly aiming at obtaining advantages with its use, the managers have available several models, with different goals, tuning, for instance, to information system planning, alignment of business processes with technologies and information systems, organizational learning and aspects related to the management of the organization. Due to the evolution of the relationship of the IST with the organizations, especially when involving end users, maturity models emerge, which aim to monitor and strengthen the relationship of these elements. Through the results obtained with the application of the models, it will be possible to say if these models that assess the growth and maturity of organizations, have really substantial information for managers or, on the other hand, due to dynamism and constant updates of the contexts where organizations are entered, the existing models are no longer suitable, so as to require that new methods are defined to classify organizations. The artifacts, which were generated in the application of the models were evaluated by the managers of the organizations. This assessment helped to validate the models, whereas provide guidance to managers on actions for improvement and identification of the stage in which the organization finds itself, depending on the values assigned to the respective variables.