The influence of mood states and relational ambiguity on justice judgments

Abstract

Some research about the influence of mood states on justice judgments suggests that positive mood states lead to more positive justice judgments whereas negative mood states lead to more negative justice judgments (Bodenhausen, Sheppard, & Kramer, 1994). This effect may interact with the perceived ambiguity in a social relationship. In situations of relational ambiguity, justice judgments function as a compensatory strategy to diminish the perceived ambiguity, given that they allow the devaluing of the unjust aspects of the relationship (Bos & Lind, 2002). In non-ambiguous situations, the justice evaluation is characterized by the existence of a threshold up to which the injustice in the relationship can be tolerated: but, when that limit is crossed, all the just aspects of the relationship are ignored and the relationship is considered completely unjust (Gilliland, Benson, & Schepers, 1998). The purpose of this study was to understand the role of mood states and of the ambiguity of the social relationships in justice judgments. Our hypothesis were: a) in the commercial, less ambiguous, situation, mood states have a smaller contribution in the justice judgment process. Therefore, justice judgments are less extreme; b) in the intimate relationship, more ambiguous, situation mood states have a greater contribution in the justice assessment process. Thus, justice judgments will be more extreme. Participants (N= 109) were randomly assigned to two groups: one viewed positive images and the other viewed negative images. Afterwards they attributed a justice judgment (scale from 1 to 9) to each of the presented vignettes (2 x injustice in the commercial relationship; 2 x injustice in the intimate relationship). The results did not show significant differences in the justice judgments between the two groups.

Algumas investigações sobre a influência dos estados de humor nos julgamentos de justiça sugerem que estados de humor positivos levam a julgamentos de justiça mais positivos e estados de humor negativos levam a julgamentos de justiça mais negativos (Bodenhausen, Sheppard, & Kramer, 1994). Este efeito pode interagir com a ambiguidade percebida numa relação social. Em situações de ambiguidade relacional, os julgamentos de justiça servem como uma estratégia compensatória para a diminuir, uma vez que permitem desvalorizar os aspetos injustos de uma relação (Bos & Lind, 2002). Em situações não ambíguas, a avaliação da justiça é caracterizada pela existência de um limiar até ao qual a injustiça na relação pode ser tolerada: mas, quando este limiar é ultrapassado, os aspetos justos da relação são ignorados e a relação é considerada completamente injusta (Gilliland, Benson, & Schepers, 1998). O objetivo deste estudo foi compreender qual o papel do estado de humor e da ambiguidade da relação social nos julgamentos de justiça. As nossas hipóteses foram: a) na relação menos ambígua (i.e. comercial), o estado de humor tem uma menor contribuição nos julgamentos de justiça e por isso os julgamentos são menos extremos; b) na relação mais ambígua (i.e. relação íntima) os estados de humor dão uma contribuição maior para os julgamentos de justiça, sendo usados como informação. Por isso os julgamentos de justiça são mais extremos. Os participantes (N= 109) foram divididos aleatoriamente por dois grupos: um grupo assistiu a imagens positivas e o outro grupo assistiu a imagens negativas. Em seguida, atribuíram um julgamento de justiça (escala de 1 a 9) a cada uma das vinhetas exibidas (2 x injustiça na relação comercial; 2 x injustiça na relação amorosa). Os resultados não indicaram diferenças significativas entre os grupos.