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TítuloEra uma vez… A microbiota intestinal
Autor(es)Borges, Margarida Machado
Carneiro, Adriana
Seara, Ana
Colaço, Anália
Lemos, Beatriz
Carvalhais, Paulo
Nobre, Alexandra
Palavras-chaveMicrobiota intestinal
Educação alimentar
Obesidade
Educação para a saúde
Crianças
Storytelling
Data11-Jul-2018
Resumo(s)A microbiota intestinal (MI) consiste no conjunto de microrganismos presentes no intestino. No Homem, este é colonizado logo após o nascimento por populações estáveis e complexas de bactérias que podem ser afetadas por inúmeros fatores ambientais como: o estilo de vida, o consumo de antibióticos, a idade e a dieta.1 O efeito da dieta na composição da MI não é inesperado dado que estes microrganismos se alimentam do que o indivíduo ingere. O que é inédito em estudos recentes é verificar que a transferência da MI de um indivíduo obeso para um saudável, resulta também na passagem das características e problemas metabólicos do primeiro para o segundo. E ainda, que a composição da MI pode afetar o metabolismo energético do hospedeiro, por exemplo aumentando a energia obtida na digestão dos alimentos. Se por um lado isto pode ser uma vantagem em países com uma prevalência de situações de fome, por outro, nas sociedades mais desenvolvidas onde há excesso calórico nas dietas e predominância de doenças como a síndrome metabólica e diabetes, é extremamente problemático.2 A educação da população para a importância de uma dieta saudável associada a uma vida ativa, e para a influência da alimentação na composição da MI é de extrema importância. Assim, no contexto da unidade curricular de Microbiologia Aplicada da licenciatura em Biologia Aplicada da Universidade do Minho, foi desenvolvido este tema e pensada uma estratégia facilitadora da transmissão da mensagem a um público muito jovem (crianças 6 - 12 anos). Esta escolha prendeu-se com aspetos como: o problema sério da obesidade infantil,3 a capacidade das crianças incitarem à mudança de hábitos no seio das famílias4 e ainda, à necessidade de alguma maturidade verbal e domínio de vocabulário para entender a mensagem. Tendo em conta os diversos estilos de aprendizagem (auditivo, visual e cinestésico) e ainda, o público-alvo, foi criada uma história com linguagem acessível, livre de jargão científico, envolvendo personagens que fazem uma viagem ao interior do tubo digestivo humano. Adicionalmente, a história é acompanhada por 5 pequenos quadros com textura (que podem ser percebidos pelo tacto por alunos invisuais), preenchidos com materiais reutilizados como caricas, fios diversos, tecidos, entre outros, e que vão aparecendo cronologicamente ao longo da narrativa contextualizando os conteúdos abordados (Figura 1). A história pode ser apresentada através de leitura dramática, com diversos intervenientes, o que permite ainda desenvolver competência transversais como a colaboração, a atenção e a leitura. Cada vez mais os professores e educadores procuram novas formas de ensinar e de motivar os alunos numa escola do séc. XXI em mudança. Adicionalmente, a medida governamental da flexibilização curricular abre espaço a outros conteúdos e formas de agir em contexto de sala de aula. É também crescente a preocupação com a literacia científica e com o aproximar a ciência/cientistas da sociedade, nomeadamente das escolas (evidente por exemplo em projetos do governo como o “Cientificamente Provável” que juntará como atores as bibliotecas escolares e os centros de investigação). Assim, esta comunicação tem por objetivo dar a conhecer aos professores este recurso que poderá ser requisitado por eles e adaptado caso a caso.
TipoResumo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/55334
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:DBio - Comunicações/Communications in Congresses

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