The importance of maternal touch in infants: a study with fNIRS

Abstract

Maternal touch promotes the positive growth during early stages of development and contributes to processing social characteristics. By using functional near-infrared spectroscopy, this study aims to evaluate the patterns of brain activation to affective touch and discriminative touch in 18 months-old infants and understand its relation to maternal touch. Participants were twenty-one infants to whom was administered tactile stimuli on the right forearm. The affective touch was performed using brush stimulation with a velocity of 8 cm/s and the discriminative touch were performed with a wood block. Maternal touch was measured using the Social Touch Questionnaire. The results showed that discriminative touch was associated with a decreased deoxy-hemoglobin in somatosensory region. Affective touch was associated with an increase in oxy-hemoglobin and a decrease in deoxy-hemoglobin in the temporal region. Moreover, an increased hemodynamic response (oxy-hemoglobin increase) in the temporal activation to affective touch was associated with less maternal aversion to physical touch and with more maternal aversion to familiar touch. In sum, our findings support the importance of maternal interactions in infant’s development, suggesting that the activation of temporal brain regions to affective touch is likely to be linked with maternal sensitivity to social touch, at 18 months-old infants.

O toque materno promove o crescimento positivo durante estágios precoces de desenvolvimento e contribui para o processamento das caraterísticas sociais. Através da utilização de espectroscopia funcional por infravermelhos, este estudo pretende avaliar a ativação cerebral ao toque afetivo e ao toque discriminativo aos 18 meses de idade, consoante o toque materno. Os participantes foram 21 bebés em que o toque afetivo foi realizado com um pincel a uma velocidade de 8 cm/s e o toque discriminativo foi realizado com um bloco de madeira, no antebraço direito. As mães preencheram o Questionário de Contacto Social. Os resultados mostraram que o toque discriminativo estava associado a uma diminuição da deoxy-hemoglobina na região somatosensorial. O toque afetivo estava associado um aumento da oxy-hemoglobina e uma diminuição da deoxy-hemoglobina na região temporal. Adicionalmente, um aumento significativo da oxy-hemoglobina na ativação temporal ao toque afetivo estava associado com uma menor aversão materna ao toque físico e com uma maior aversão materna ao toque familiar. Concluindo, as nossas descobertas suportam a importância das interações maternas para o desenvolvimento infantil, sugerindo que a ativação cerebral de regiões temporais ao toque afetivo está provavelmente associada com a sensibilidade materna ao toque social, aos 18 meses de idade.