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TítuloNota introdutória: a modernidade e a pós-modernidade em foco
Autor(es)Gonçalves, Albertino
Rabot, Jean-Martin
Palavras-chaveModernidade
Pós-modernidade
Cultura
Indivíduo
Símbolos
Modernity
Post-modernity
Culture
Individual
Symbols
Data2010
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
RevistaComunicação e Sociedade
CitaçãoGonçalves, A. & Rabot, J. (2010). Nota introdutória. A modernidade e a pós-modernidade em foco. Comunicação e Sociedade, 18, 7-9. DOI: 10.17231/comsoc.18(2010).1003
Resumo(s)As ciências sociais, que tinham a pretensão de antecipar os acontecimentos, mostraram-se muitas vezes em atraso sobre eles. Defraudaram a sua vocação ao pensar que deviam dirigir o mundo e dar-lhe um rumo certo, um rumo que era inerente à história do Ocidente, à maneira como este sempre se concebeu, em virtude das suas raízes judaico-cristãs: o rumo da cidade celeste (Santo Agostinho), o do controlo da natureza (Descartes), o da imposição da liberdade (Rousseau), o do reino dos fins como resultado da autonomia da vontade (Kant), o da perfectibilidade do Homem (Condorcet), o do estado positivo (Comte), o da emancipação do Homem (Marx), o dos princípios de justiça (Rawls). É como se o Ocidente não pudesse conhecer outro caminho do que aquele que a razão universal traçou para ele. A raiz judaico-cristã do Ocidente alastrou-se a todos os domínios de actividade, inclusive à especulação filosófica e científica, assim como à experiência política. É como se a teologia desembocasse necessariamente numa teleologia, e que esta contaminasse, por efeito de contágio, a filosofia, a ciência e a política. Daí que Julien Freund tenha advogado uma filosofia que fosse filosófica, ou seja, que permitisse multiplicar até ao infinito as perspectivas de apreensão do ser e de atribuição de sentido ao mundo e à existência, em vez de determinar de forma unidimensional o que deve ser e advir. É assim que Michel Maffesoli defende uma sociologia que seja compreensiva em vez de explicativa, descritiva em vez de analítica, insistindo sobre a raiz comunitária e, por conseguinte, sentimental e passional do político. O presente recupera motivos do passado que são adaptados à modernidade. O tempo do filósofo-rei ou do sociólogo-rei já passou.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/59916
DOI10.17231/comsoc.18(2010).1003
ISSN1645-2089
e-ISSN2183-3575
Versão da editorahttp://revistacomsoc.pt/index.php/comsoc/article/view/1003
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

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