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https://hdl.handle.net/1822/61397
Título: | Experiências adversas, stress traumático e comportamentos criminais: um estudo com ofensores Portugueses |
Outro(s) título(s): | Adverse experiences, traumatic stress and criminal behaviors: a study with Portuguese offenders |
Autor(es): | Matos, Alexandra Maria Amorim de |
Orientador(es): | Maia, Angela Cruz, Ana Rita |
Palavras-chave: | Adversidade Comportamentos criminais Reclusos Trauma Adversity Criminal behavior Inmates |
Data: | 2019 |
Resumo(s): | As consequências da exposição a experiências adversas na infância associam-se não só a uma maior probabilidade de ser vítima ao longo da vida, mas também a percursos de criminalidade. Outro dado da literatura é que a história de adversidade na infância é preditor do diagnóstico de Perturbação de Stress Pós-Traumático, quer em pessoas na comunidade, quer em reclusos. Com o objetivo de averiguar associações existentes entre experiências adversas na infância, sintomatologia traumática e relato de comportamentos criminais, bem como fazer predições relativamente ao impacto destas variáveis, utilizamos o questionário da História de Adversidade na Infância, o Posttraumatic Stress Disorder Checklist for DSM–5, e o D-Crime - Self-Report questionnaire for measuring delinquency and crime, em sessenta reclusos. Os resultados indicam uma relação entre a adversidade e o tipo de comportamento criminal. A adversidade total prediz o relato de múltiplos comportamentos criminais, sendo que apenas a exposição a violência doméstica prediz o relato de comportamentos criminais violentos. Esta temática é importante para os profissionais do sistema de justiça, pois salienta a relevância da prevenção de situações de maltrato e outras formas de adversidade, como a violência doméstica, e a necessidade de intervir nas suas vítimas, quando o maltrato já ocorreu. The consequences of being exposed to adverse childhood experiences is associated with the likelihood of being a victim throughout life, but also with criminal trajectories. Literature also demonstrates that childhood adversity is a predictor for the diagnosis of Posttraumatic Stress Disorder, both in the community and in inmates. With the purpose to explore the association between adverse childhood experiences, traumatic symptomatology and self-report of criminal behaviors, as well as to predict the impact of this variables, we used the Family ACE Questionnaire, the Posttraumatic Stress Disorder Checklist for DSM–5, and the D-CRIM - Self-Report questionnaire for measuring delinquency and crime, with sixty inmates. The results revealed an association between adversity and the type of criminal behavior reported. Total adversity predicted the self-report of multiple criminal behaviors, but only the exposure to domestic violence predicted the self-report of violent criminal behavior. This thematic is important for justice professionals, because it highlights the relevance of preventing situations of maltreatment and others forms of adversity, such as domestic violence and the need to intervene in these victims when maltreatment has already occurred. |
Tipo: | Dissertação de mestrado |
Descrição: | Dissertação de mestrado integrado em Psicologia |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/61397 |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | BUM - Dissertações de Mestrado |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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