Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/62583

TítuloBullying na escola: compreensão de alunos portugueses e brasileiros
Autor(es)Trevisol, Maria
Pereira, Beatriz
Mattana, Patricia
Palavras-chaveBullying
Escola
Alunos portugueses e brasileiros
Razões promotoras do bullying na escola
Data2019
EditoraInstituto Politécnico da Guarda
CitaçãoTrevisol, M., Pereira, B. & Mattana, P. (2019). Bullying na escola: compreensão de alunos portugueses e brasileiros. In N. Serra, C. Vila-Chã, N. Casanova & B. Pereira (Coord.) Educação Física, Lazer & Saúde: Desafios Interdisciplinares na Promoção da Atividade Física (Vol.I). Guarda: Instituto Politécnico da Guarda, pp. 125-132.
Resumo(s)Considerando que os problemas relacionados aos conflitos interpessoais na escola, como desavenças, indisciplina, bullying, violência, entre outros, demandam especial atenção no contexto escolar e dos profissionais que atuam neste contexto, faz-se necessário conhecer a rede de elementos que subjazem esses problemas. O trabalho apresentado objetiva analisar, a partir da compreensão de alunos adolescentes portugueses e brasileiros, as razões promotoras do bullying na escola, como se posicionam frente ao problema, como avaliam as medidas tomadas pela escola visando solucioná-lo. A base empírica desse texto é uma investigação que se caracteriza como de cunho exploratório e de natureza quantiqualitativa. A amostra foi constituída por 235 alunos, vinculados aos anos finais do ensino fundamental, na faixa de idade entre 12 a 16 anos, oriundos de duas escolas públicas, uma do Brasil, da região Oeste de Santa Catarina e outra de Portugal, da região Norte, do Minho. A coleta de dados se deu pela aplicação de um questionário. Na análise dos dados, utilizou-se uma ferramenta online (Google Docs). Quanto a ocorrência de bullying é maior o número de alunos portugueses a afirmar que não maltratam (amostra brasileira: 49,53%; amostra portuguesa: 71,09%), nem são maltratados por outras colegas na escola (amostra brasileira: 42,99%; amostra portuguesa: 64,84%). Sobre as razões que promovem o bullying houve convergências entre as respostas das duas amostras. Ao serem investigados sobre seu posicionamento frente as manifestações de bullying, a resposta mais indicada pelos alunos brasileiros (26,17%) foi de que procuram sair de perto e fazer de conta que não viram; enquanto na amostra portuguesa 32,03% indicaram pedir aos agressores que parem com este tipo de comportamento. Questionados sobre como se sentem frente a estas situações 51,40% da amostra brasileira e 58,59% da amostra portuguesa ficam preocupados com os colegas agredidos. Acerca de como avaliam os encaminhamentos tomados pela escola, 31,78% da amostra brasileira e 22,65% da amostra portuguesa responderam que: “Normalmente, eles nem sabem”. Ao serem questionados em relação a formas de conduzir as situações de bullying: 58,88% da amostra brasileira e 44,53% da amostra portuguesa indicaram a expulsão/transferência. O bullying é um problema sério que demanda encaminhamento. Se estão ocorrendo problemas dessa natureza na escola é preciso que os adultos responsáveis por este ambiente, estejam atentos para identificá-los e intervir junto a eles. É fundamental conhecer o problema e saber orientar o coletivo escolar e as famílias sobre os riscos e consequências do bullying se o que se deseja é a promoção do bem-estar e da saúde dos envolvidos no cotidiano escolar.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/62583
ISBN978-972-8681-78-4
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Livros e Capítulos de Livros

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