Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/65139

Título“Acho que já não vou embora como entrei…” implicações epistemológicas, metodológicas e deontológicas da entrevista de história de vida
Outro(s) título(s)“I don’t think i’m going to leave as i came in…” epistemological, methodological and deontological implications of the life-story interview
Autor(es)Brandão, Ana Maria
Palavras-chaveHistória de vida
Epistemologia e metodologia
Deontologia
Sociologia
Life-story interview
Epistemology and methodology
Deontology
Sociology
DataAbr-2020
EditoraAssociação Portuguesa de Sociologia (APS)
RevistaSociologia On Line
CitaçãoBrandão, A. M. (2020). “Acho que já não vou embora como entrei…”: Implicações epistemológicas, metodológicas e deontológicas da entrevista de história de vida. Sociologia On Line, 22, 30-43
Resumo(s)A vida narrada nunca corresponde à vida vivida. Ela implica uma reinterpretação das ocorrências passadas, da sua sequência e da sua relevância a partir do presente. Especialmente quando essa narrativa é solicitada, somos levados a encontrar ou criar ligações, a recordar algo esquecido, a lê-lo noutros moldes. Neste artigo, refletimos sobre algumas implicações epistemológicas, metodológicas e deontológicas da entrevista de história de vida no que respeita aos efeitos pessoais e emocionais da rememoração, de interrupção da durée, de reorganização de eventos e/ou significados e ao risco de imposição de problemática. Para tal, mobilizamos dados de entrevistas cujo guião incluiu questões que tiveram como objeto a própria entrevista. Se, do ponto de vista teórico e epistemológico, a opção pela história de vida requer o reconhecimento da sua natureza própria, do ponto de vista da técnica, a autovigilância e as regras da deontologia profissional constituem balizas importantes para o/a investigador/a.
A life-story never corresponds to the life a person actually lived. Recollecting a life is always a current reinterpretation of past events, their sequence and relevance. Especially when such narrative is requested, we are led to find or create associations, to remember the forgotten, to read it in alternative ways. In this article, we reflect on some epistemological, methodological and deontological implications of the life-story interview with regard to personal and emotional effects of recollection, interruption of durée, reorganization of events and / or meanings and the risk of imposing problems to the storyteller. To this end, we mobilized data from interviews whose script included questions that took the interview as the object of analysis. If, from a theoretical and epistemological point of view, the life-story interview requires acknowledging its particular nature, from a technical point of view, self-surveillance and the rules of professional ethics are important guidelines for the researcher.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/65139
DOI10.30553/sociologiaonline.2020.22.2
ISSN1647-3337
Versão da editorahttps://revista.aps.pt/wp-content/uploads/2020/04/SociologiaAPS201922Cap2AnaBrandao.pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CICS-UMINHO - Artigos em Revistas Nacionais/Articles in National Journals

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Ja nao vou embora_AnaMBrandao.pdf420,01 kBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID