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TítuloInterdependence as a risk factor for security: the energy relationship between Russia and the European Union
Outro(s) título(s)Interdependência como um fator de risco para a segurança: a relação energética entre a Rússia e a União Europeia
Autor(es)Domingues, Andrea Marques
Orientador(es)Palmeira, José António de Passos
Palavras-chaveInterdependence
Realpolitik
European Union
Russia
Interdependência
União Europeia
Data2021
Resumo(s)Despite expectations that interdependence between states guarantees a reduction in tensions between them, this theory has not been applied to energy relations between Russia and the European Union, where tensions have increased between the two sides. Both are caught up in the classic phenomenon of the security dilemma. As a result, both embarked on competitive foreign policies in their close neighbourhood, mainly in Ukraine, which has been the scene of competition between the two actors mostly since March 2014 with the annexation of Crimea by Russia. When considering the phenomenon of the security dilemma together with the concept of Realpolitik, this dissertation analyses the most prevalent aspect of the European Union-Russia relationship, being energy. In this way, we intend to analyse the consequences of interdependence on the security of the actors involved. Russia's action on Crimea was condemned by the EU through the application of sanctions and the suspension of political dialogue. Thus, it is assessed that interdependence prevents conflicts from becoming large-scale conflicts due to the economic costs that can result. However, the improbability of tensions to escalate into wars allows states to act in their interests and engage in acts of intimidation against each other to achieve their political goals. Russia's growing assertiveness in the countries of the former Soviet Union raises doubts about Russia's intentions in the European Union with the Nord Stream pipeline to deepen the European Union's dependence on Gazprom's natural gas supply. Nevertheless, the different bilateral relations that each member state of the European Union with Russia shows the lack of unity within the EU that is unable to reach a common position regarding the assertiveness of the Russian Federation, besides the approval and renewal of sanctions and the suspension of the political dialogue. Despite calls from several members of the European Union on the implications of the Nord Stream project, it appears that the principle of solidarity defended by the European Union is minimized when economic interests are at stake.
Apesar das expectativas de que a interdependência entre os estados garante uma redução das tensões entre eles, esta teoria não tem sido aplicada na relação energética entre a Rússia e a União Europeia, onde as tensões aumentaram entre as duas partes. Ambos estão presos no fenómeno clássico do dilema da segurança. Como resultado, ambos embarcaram em políticas externas competitivas em sua vizinhança próxima, principalmente na Ucrânia, que tem sido palco de competição entre os dois atores principalmente desde março de 2014 com a anexação da Crimeia pela Rússia. Ao considerar o fenómeno do dilema da segurança em conjunto com o conceito de Realpolitik, esta dissertação analisa o aspeto mais prevalente da relação União Europeia-Rússia que é a energia. Desta forma, pretendemos analisar as consequências da interdependência sobre a segurança dos atores envolvidos. A ação da Rússia na Crimeia foi condenada pela UE através da aplicação de sanções e da suspensão do diálogo político. Assim, avalia-se que a interdependência evita que os conflitos se transformem em conflitos de grande escala devido aos custos econômicos que podem acarretar. No entanto, a improbabilidade de as tensões se transformarem em guerras permite que os estados ajam em seus interesses e se envolvam em atos de intimidação uns contra os outros para atingir seus objetivos políticos. A crescente assertividade da Rússia nos países da ex-União Soviética levanta dúvidas sobre as intenções da Rússia na União Europeia com o gasoduto Nord Stream a aprofundar a dependência da União Europeia do fornecimento de gás natural da Gazprom. No entanto, as diferentes relações bilaterais que cada Estado membro da União Europeia com a Rússia mostra a falta de unidade dentro da UE que não consegue chegar a uma posição comum quanto à assertividade da Federação Russa, além da aprovação e renovação de sanções e da suspensão do diálogo político. Apesar dos apelos de vários membros da União Europeia sobre as implicações do projecto Nord Stream, parece que o princípio da solidariedade defendido pela União Europeia é minimizado quando os interesses económicos estão em jogo.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Relações Internacionais
URIhttps://hdl.handle.net/1822/74739
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
EEG - Dissertações de Mestrado

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