Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/75628

TítuloJornalismo, medo e alterações climáticas: articulações possíveis para pensar o enfrentamento dos riscos climáticos
Outro(s) título(s)Journalism, fear and climate change: possible articulations to think about tackling climate risks
Autor(es)Balbé, Alice Dutra
Loose, Eloisa Beling
Palavras-chaveAlterações climáticas
Medo
Jornalismo
Enfrentamento
Abordagem catastrófica
Comunicação
Climate change
Fear
Journalism
Catastrophic
Approach
Tackling
Catastrophic approach
Data2-Jun-2020
EditoraObservatório da Comunicação (OberCom)
RevistaObservatorio (obs*) Journal
CitaçãoBalbé, A., & Loose, E. (2020) Jornalismo, medo e alterações climáticas: Articulações possíveis para pensar o enfrentamento dos riscos climáticos. Observatorio (OBS*) Journal, 14(2), 38-55. https://doi.org/10.15847/obsOBS14220201465
Resumo(s)A comunicação das alterações climáticas (ACs) tem importante papel na mediação do discurso científico e é crucial para a percepção, compreensão e enfrentamento da questão climática. Diante disso, este artigo de revisão de caráter interdisciplinar discute aspectos relacionados com o medo na cobertura jornalística e quais as suas possíveis consequências para mobilização das pessoas frente os riscos climáticos. A abordagem espetacularizada, alarmista ou catastrofista das ACs por parte da imprensa preocupa investigadores sobre quais são as reações do público diante da amplificação do problema (e.g. O'Neill e Nicholson-Cole, 2009; Carvalho et al., 2011). Contudo, ainda não há certezas se o enquadramento negativo das notícias, associado especialmente aos seus riscos, seria capaz de gerar uma reação para enfrentar a situação por parte dos leitores ou, de forma contrária, uma inércia, pois o público poderia se sentir incapaz de reverter a situação de caráter global. Apesar da linguagem catastrofista despertar mais atenção, medo e angústia não servem, necessariamente, para motivar as pessoas (Giddens, 2010) ou podem ter perdido sua função “produtiva” (Pulcini, 2013), não gerando mudanças sociais. Além disso, esta perspectiva não contribui para uma cobertura preventiva ou que considere as soluções para minimizar ou se adaptar aos efeitos dos riscos climáticos, centrando-se, geralmente, apenas nos aspectos destrutivos. A partir de pesquisa bibliográfica, procura-se mapear o que já foi investigado sobre o medo e as alterações climáticas na cobertura jornalística, a fim de construir um enquadramento mais assertivo em prol da disseminação de informações que ajudem a transformar as atitudes das pessoas. Constata-se que ainda há uma escassez de literatura sobre medo, enfrentamento e a cobertura das alterações climáticas, e que mais investigações empíricas devem ser feitas de modo a confirmar as hipóteses teóricas e contribuir, de fato, com a eficácia do processo.
Climate change communication plays an important role in mediating scientific discourse and is crucial to the perception, understanding, and tackling with climate issues. Therefore, this interdisciplinary review article discusses aspects related to fear in journalistic coverage and what’s the possible consequence for mobilizing people against climate risks. The media’s spectacularized, alarmist or catastrophic climate change approach worries researchers about what public’s reactions to the amplification of the problem (e.g. O'Neill and Nicholson-Cole, 2009; Carvalho et al., 2011). However, there is still no consensus whether the negative framing of the news, linked mainly to its risks, would be able to generate a reaction, by the readers, towards facing the situation or, conversely, inertia due to a feeling of being of reversing the global scale situation. Although catastrophic language arouses more attention, fear and anguish do not necessarily serve to motivate people (Giddens, 2010) or may have lost their "productive" role (Pulcini, 2013), not generating social change. In addition, this perspective does not contribute to preventive coverage or considers solutions to minimize or adapt to the effects of climate risks, generally focusing only on destructive aspects. Based on bibliographical research, it is sought to score what has already been investigated about fear and climate change in journalist coverage, in order to contribute to a more assertive framework for the dissemination of information that helps to transform people's attitudes. It is noted that there is still a shortage of literature on fear, tackling and climate change coverage, and that more empirical investigations must be made to confirm the theoretical hypotheses and actually contribute to the effectiveness of the process.
TipoArtigo
URIhttps://hdl.handle.net/1822/75628
DOI10.15847/obsOBS14220201465
e-ISSN1646-5954
Versão da editorahttp://obs.obercom.pt/index.php/obs/article/view/1465/pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CECS - Artigos em revistas nacionais / Articles in national journals

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
2020_Balbe_Loose_Jornalismo, medo e alterações climáticas.pdf2020_Balbe_Loose_Jornalismo, medo e alterações climáticas: articulações possíveis para pensar o enfrentamento dos riscos climáticos410,39 kBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID