Metabolismo: perpetuidade de impermanência

Abstract

Metabolismo: Perpetuidade de Impermanência propõe evocar uma viagem ao oriente num momento de retrospectiva dos anos sessenta. Mergulhamos numa análise experimental sobre as memórias modernas de um movimento arquitectónico singular: o Metabolismo. Visando o estudo do seu manifesto, é explorado um espectro cultural extremamente peculiar à realidade ocidental; envolvendo momentos internacionais, são abordadas noções, por vezes paralelas, quase que tangentes, que tocam ilusoriamente em premissas irreverentes. Procura-se realçar determinados momentos históricos que preconizaram o modernismo japonês; compreender a atmosfera heurística que deu génese ao movimento em estudo, explorando cronologicamente as suas ideologias e obras. Propõe-se uma análise entre o tradicionalismo e o modernismo, envolvidos na identidade nipónica, explorando a sua narrativa ecléctica. Pretende-se uma dialéctica, em modo de ensaio, que visa observar, o último movimento avant-garde da arquitectura moderna. Numa investigação entre memórias de manifestos e projectos experimentais, procura-se reflectir de que modo poderiam coincidir ou convergir, intersectando duas realidades, num paralelismo de possibilidades utópicas.

Metabolism: Perpetuity of Impermanence proposes to evoke a journey to the Orient in a moment of retrospective of the sixties. We immerse ourselves in an experimental analysis of the modern memories of a singular architectural movement: Metabolism. Aiming at the study of its manifesto, a cultural spectrum extremely peculiar to the western reality is explored; involving international moments, notions are approached, sometimes parallel, almost tangent, which illusory touch on irreverent premises. It seeks to highlight certain historical moments that advocated Japanese modernism; understand the heuristic atmosphere that gave rise to the movement under study, exploring its ideologies and works chronologically. It proposes an analysis between traditionalism and modernism, involved in the Japanese identity, exploring its eclectic narrative. It is intended a dialectic, in rehearsal mode, which aims to observe the latest avant-garde movement of modern architecture. In an investigation between memories of manifestos and experimental projects, the aim is to reflect on how they could coincide or converge, intersecting two realities, in a parallelism of utopian possibilities.