Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/81672

TítuloOs partidos populistas de direita radical e a “ideologia de género”: o caso do Chega
Autor(es)Esteves, Marco André Matos
Orientador(es)Martins, Pedro Miguel Páscoa Santos
Antunes, Sandrina
Palavras-chaveChega
Género
Ideologia de género
Populismo de direita radical
Gender
Gender ideology
Radical right-wing populism
Data29-Set-2022
Resumo(s)A base dos estudos de género consiste na crença de que o género não é biológico, mas sim uma construção social. Esta crença tem sido contestada pelo Vaticano e grupos e movimentos religiosos e conservadores. A este grupo de opositores juntam-se também os partidos populistas de direita radical que nos últimos anos têm subido nas intenções de voto dos indivíduos dos vários países da Europa, tendo em alguns casos ganho representação parlamentar e noutros chegado mesmo ao poder. Em Portugal o populismo de direita radical nunca tinha tido grande expressão até ao ano de 2019, em que foi eleito o primeiro deputado do partido Chega. Este partido opõe-se à chamada “ideologia de género”, tendo proposto medidas que pretendiam acabar com esta mesma “ideologia”. O principal objetivo deste trabalho é perceber como é que o Chega perceciona a “ideologia de Género” e se o seu modo de a encarar é semelhante ao aos restantes partidos de direita radical populista ou se existem algumas diferenças. Para tal, ira-se recorrer a uma análise quantitativa e qualitativa de documentos oficiais do partido assim como entrevistas, discursos e intervenções no parlamento por parte do seu líder desde o período de fundação do partido em 2019 até à atualidade. As conclusões retiradas mostram-nos que o Chega, em certos aspetos, como o modo de encarar a família e o aborto se aproxima da dos seus congéneres europeus, mas nas questões da igualdade de género e LGBTI o partido já tem conceções que se podem considerar diferentes e de algum modo únicas.
The basis of gender studies is the belief that gender is not biological, but a social construction. This belief has been challenged by the Vatican and religious and conservative groups and movements. This group of opponents is also joined by the radical right populist parties that in recent years have risen in the voting intentions of individuals from various European countries, having in some cases gained parliamentary representation and in others even come to power. In Portugal, radical right-wing populism had never had much expression until 2019, when the first deputy of the Chega party was elected. This party opposes the so-called “gender ideology”, having proposed measures that end this same “ideology”. The main objective of this work is to understand how Chega perceives the “gender ideology” and if its way of seeing it is similar to the other populist radical right parties or if there are some differences. To this end, a quantitative and qualitative analysis of official party documents will be used, as well as interviews, speeches and interventions in parliament by its leader from the party's founding period in 2019 to the present day. The conclusions drawn show us that Chega, in certain aspects, such as the way of viewing the family and abortion, is similar to its European counterparts, but on issues of gender equality and LGBTI the party already has conceptions that can be considered different and of different nature. somehow unique.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado em Ciência Política
URIhttps://hdl.handle.net/1822/81672
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

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