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https://hdl.handle.net/1822/84854
Título: | As actividades de enriquecimento curricular na área de música: desmistificando o carácter “lúdico e informal” proposto nos documentos orientadores a partir de um estudo de caso |
Autor(es): | Ferreira, Sónia Rio Vieira, Maria Helena |
Palavras-chave: | Actividades de enriquecimento curricular (AEC) Educação musical Práticas de ensino informais e lúdicas |
Data: | 2013 |
Editora: | Universidade do Minho. Centro de Investigação em Educação (CIEd) |
Citação: | Ferreira, S. e Vieira, M.H. (2013). As actividades de enriquecimento curricular na área de música: Desmistificando o carácter “lúdico e informal” proposto nos documentos orientadores a partir de um estudo de caso. In J. A. Palhares e A. J. Afonso (Orgs). O Não Formal e o Informal em Educação: Centralidades e Periferias. Actas do I Colóquio Internacional de Ciências da Educação/ III Encontro de Sociologia da Educação (3º vol.), pp. 2039-2047. Braga: Centro de Investigação em Educação/Universidade do Minho |
Resumo(s): | As orientações ministeriais indicam que as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) têm características peculiares: são facultativas (Despacho nº 141/ME/90); Decreto-Lei nº 6/2011; Despacho nº 12591/2006; Despacho 14460/2008), informais (Despacho nº 141/ME/90), lúdicas (Decreto-Lei nº 6/2001) ou de animação e apoio às famílias (Despacho nº 12591/2006; Despacho nº 14460/2008). O que é uma aprendizagem lúdica? O que é uma aprendizagem informal? O que é uma aprendizagem de animação e apoio às famílias? Para responder a estas questões esta comunicação pretende apresentar alguns resultados obtidos a partir de um estudo de caso centrado no projecto artístico-formativo de formação de professores intitulado "Grande Bichofonia" e que ocorreu na Casa da Música no ano de 2008, tendo como público-alvo docentes das AEC. O estudo permitiu aferir que a "informalidade" e o "carácter lúdico" são, de facto, conceitos considerados basilares e desejáveis para a formação a ministrar pelos docentes das AEC. A adoção de determinadas estratégias de aprendizagem consideradas "informais" e/ou "lúdicas" forma, segundo os participantes, a chave do sucesso da formação, e um modelo a aplicar na formação com as crianças. No entanto, a investigação revelou também que os conceitos de práticas "informais" e/ou "lúdicas" em contraposição com as práticas ditas "formais" são frequentemente ambíguos e nada dicotómicos, ao contrário do que a terminologia faria esperar. Na verdade, o estudo revelou que aprendizagens "lúdicas" e "informais" podem e devem ocorrer quer num contexto de ensino "formal", quer num contexto de ensino comummente designado por "não formal", uma vez que favorecem as aprendizagens e dependem, sobretudo, das estratégias pedagógicas e metodologias de ensino adoptadas pelo docente. |
Tipo: | Artigo em ata de conferência |
URI: | https://hdl.handle.net/1822/84854 |
ISBN: | 978-989-8525-27-7 |
Arbitragem científica: | yes |
Acesso: | Acesso aberto |
Aparece nas coleções: | CIEC - Textos em atas |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Ferreira e Vieira_2013_AEC_Formal e Nao Formal_Atas ICICSE_IIIESE_Vol III.pdf | 696,28 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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