Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/87925

TítuloEspelho do universo, ou a representação do poder em três séries televisivas. A partir de “Game of Thrones”, “Westworld” e “Star Trek: Discovery”
Autor(es)Jaques, Carina Casal
Orientador(es)Rosmaninho, João
Palavras-chaveCenário
Espaço
Ficção
Poder
Série televisiva
Sociedade
Scenario
Space
Fiction
Power
Television series
Society
Data14-Dez-2023
Resumo(s)Esta dissertação procura demonstrar os vários níveis de arquitetura no interior da ficção de carácter distópico. Essencialmente propõe-se analisar lugares que, apesar de nunca terem sido construídos materialmente, o foram mentalmente, literariamente e cinematograficamente, e, que buscam inspiração no reportório arquitetónico da realidade. A conexão entre as projeções visuais e os pensamentos arquitetónicos, que envolvem múltiplas camadas interpessoais, sustentar-se-á na relação entre a mente e o espaço, assim como nos seus discursos e simbolismos. Esta investigação dedica-se a fazer uma análise sobre os lugares do espaço e do tempo no cinema a partir de uma perspetiva de Paul Hirst sobre a ideia de poder, na qual se divide em três temas: o “poder político”; o “conflito armado”; e o “controlo social”. Assim, a dissertação apoia-se numa primeira parte teórica, a parte A, que explora os conceitos de “memória”, de “sociedade”, de “ética”, entre outros, através de três obras literárias: A Utopia (1516), de Tomás Morus; República (século V a.C.), de Platão; e As Cidades Invisíveis (1972), de Italo Calvino. Estas três obras literárias surgem como um fio condutor entre a parte A e uma segunda parte prática da dissertação, a parte B. Esta parte reflete os conceitos anteriores e as obras, a partir de três casos de estudo cinematográficos: Game of Thrones (2011-2019), de David Benioff e D. B. Weiss; Westworld (2016-2022), de Lisa Joy e Jonathan Nolan; e Star Trek: Discovery (2017-2022), de Bryan Fuller e Alex Kurtzman. Entre espaços públicos, híbridos e domésticos, a ideia de poder manifesta-se numa arquitetura de medo, de incerteza, de controlo e de opressão que se espelha na escala dos espaços e nas sensações e vivências das personagens, dos habitantes e do espetador. As atmosferas sombrias produzem um indivíduo estandardizado e submisso marcado pela sua classe social. Por fim, esta metamorfose sensorial e espacial surge como possibilidade para um estudo mais aprofundado entre cinema, arquitetura e poder, e como os três se interligam, e reflete-se através de uma experiência visual que explora as ideias estudadas ao longo da investigação.
This dissertation seeks to demonstrate the various levels of architecture within dystopian fiction. Essentially, it aims to analyze places that, despite never having been built materially, have been built mentally, literarily and cinematically, and which seek inspiration in the architectural repertoire of reality. The connection between visual projections and architectural thoughts, which involve multiple interpersonal layers, will be sustained in the relationship between the mind and the space, as well as in their speeches and symbolism. This investigation is dedicated to analyzing the places of space and time in cinema from Paul Hirst's perspective on the idea of power, which is divided into three themes, “political power”, “armed conflict” and “social control”. Thus, the dissertation is based on a first theoretical part that explores the concepts of “memory”, “society”, “ethics”, among others, through three literary works: Utopia (1516), by Thomas More; Republic (5th century a.C.), by Plato; and Invisible Cities (1972), by Italo Calvino. These three literary works appear as a common thread between part A and a second practical part of the dissertation, part B. This part reflects the previous concpets and works through three cases of film study: Game of Thrones (2011-2019), by David Benioff and D. B. Weiss; Westworld (2016-2022), by Lisa Joy and Jonathan Nolan; and Star Trek: Discovery (2017-2022), by Bryan Fuller and Alex Kurtzman. Between public spaces, hybrid and domestic, the idea of power manifests itself in an architecture of fear, uncertainty, control and oppression that is reflected in the scale of the spaces and in the sensations and experiences of the characters, the inhabitants and spectators. Dark atmospheres produces a standardized and submissive individual, marked by their social class. Finally, this sensorial and spatial metamorphosis emerges as a possibility for a more in-depth study between cinema, architecture and power, and how the three are interconnected, and is also reflected, through a visual experience that explores the ideas studied throughout the investigation.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado integrado em Arquitetura, Cultura Arquitetónica
URIhttps://hdl.handle.net/1822/87925
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado
EAAD - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
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