Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/90796

TítuloAprender com as crianças sobre o lugar que habitam: uma aproximação ao Bairro da Emboladoura, Guimarães, Portugal.
Autor(es)Silva, Cidália F.
Trevisan, Gabriela
Carvalho, Mariana
Data2022
CitaçãoSilva, C. F; Trevisan, G. e Carvalho, M. (2022), Aprender com as crianças sobre o lugar que habitam: uma aproximação ao Bairro da Emboladoura, Guimarães, Portugal. ICCA 6th International Conference on Childhood and Adolescence. Edição Online. January 25-27, 2022, 26th January.
Resumo(s)E se em vez de querermos ensinar as crianças, nos colocássemos na posição oposta, de aprender com elas? O reposicionamento das autoras, com formação académica nas áreas da Arquitetura, Urbanismo e Sociologia da Infância, na relação com “o outro”, a Criança, reconhece que Esta tem voz e saberes próprios. Estes saberes, quando partilhados, podem vislumbrar possibilidades futuras que nos escapam, nos nossos campos disciplinares tantas vezes ensimesmados por demasiados (pre)conceitos em relação ao “que é” e ao que “deve ser” o espaço habitado. Este artigo parte da investigação-ação interdisciplinar que as autoras têm concretizado, no contexto do ProChild CoLab, against Poverty and Social Exclusion. No caso específico, refere-se ao trabalho desenvolvido com as crianças do Bairro da Emboladoura, situado no limite oeste do concelho de Guimarães. Este processo de imersão num contexto social e territorial específico pretende explorar a relação de reciprocidade entre Criança e o seu Espaço do dia a dia (Haraway, 1991).“Aprender”, como? Através de três meios: a desenhar, a caminhar e a imaginar. Estas são as partes estruturantes deste artigo, e explicitam a metodologia dialógica (Morin 1990; Bakhtin [1930s] 1981) usada para dar voz às crianças do Bairro da Emboladoura. “Aprender, para quê? Para ver o que nós não vemos com o nosso véu de adultos, mas também para integrar o seu conhecimento sobre o lugar que habitam em cenários de transformação futura. Começamos por “desenhar” o meu bairro. Quais as representações mentais que as crianças guardam do bairro que habitam? Seguidamente, avançamos para “caminhar” e assim as crianças desvelaram-nos o seu bairro, num caminho por elas definido pela ação concreta de caminhar. Finalmente, “no imaginar” o meu bairro as crianças tiveram a oportunidade de nos ensinar qual é a sua posição crítica em relação aos espaços coletivos que habitam e o que vislumbram para a sua transformação espa(e)cial. Estes trabalhos procuram mobilizar uma conceção de participação das crianças nos seus mundos que ultrapassa meros processos de escuta para integrar processos de co-transformação dos seus espaços de vida. Assim, as ações situadas das crianças constroem-se quotidianamente, e em relação com diferentes gerações que influenciam a suas vidas (Fernandes & Trevisan, 2018).
TipoComunicação em painel
DescriçãoApresentação efetuada em "ICCA 6th International Conference on Childhood and Adolescence", Online, 2022
URIhttps://hdl.handle.net/1822/90796
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:EAAD - Comunicações

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
ICCA_CO_2022_ProChild_CS_GT_MC_V2_reduzida.pdf31,23 MBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID