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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCosta, Andrize Ramirespor
dc.contributor.authorKuhn, Roselainepor
dc.contributor.authorCunha, António Camilopor
dc.date.accessioned2016-01-25T12:28:07Z-
dc.date.available2016-01-25T12:28:07Z-
dc.date.issued2015-06-
dc.identifier.citationCosta, A.R., Kuhn, R. & Cunha, A.C. (2015). Sem tempo para brincar: as crianças, os adultos e a tirania dos relógios. In P. Pereira, S. Vale & A. Cardoso (org), XI Seminário Internacional Educação Física, Lazer & Saúde – Perspectivas de desenvolvimento num mundo globalizado (pp. 403-410). Porto: Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto.por
dc.identifier.isbn978-972-8969-11-0-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/39653-
dc.description.abstractO que é o tempo? Como as crianças ocupam o tempo nas brincadeiras e na escola? Como elas sentem e percebem o tempo? Faz sentido ter “hora certa” para brincar? Estas perguntas configuram uma bipolaridade: tempo regulado, cronometrado e medido pela pressão dos relógios; e o tempo fenomenológico. A dicotomia desvela duas perspectivas distintas: dos adultos que controlam o tempo das crianças e atuam sobre seu brincar, orientados pelo tempo cronológico que a todos oprime e enquadra; das crianças impossibilitadas de brincar e se movimentar em liberdade, prisioneiras da exiguidade do tempo. De um lado, o tempo concebido pela exterioridade, materializado no calendário e na objetividade dos números é representado pelo mundo pensado (racionalizado), obedece à tirania dos relógios, calendários, rotinas, turnos, programas e demais instrumentos de aferição matemática do tempo moderno. De outro, o mundo da interioridade, substantivado e espiritualizado na subjetividade, na experiência vivida, na expressão fenomenológica, representante do mundo vivido das crianças que mergulham num sentimento de duração e na percepção subjetiva do tempo enquanto brincam. A partir da modernidade, dois tempos estão em oposição, o que demarca consequências devastadoras para as crianças educadas em escolas que aspiram ser produtivas e que as inserem precocemente no universo das obrigações (trabalho, rigor, disciplina), sem tempo para a criatividade, invenção, magia, fantasia e desrespeitando as singularidades, os ritmos próprios e a dimensão lúdica da corporeidade. Num “culto à velocidade” o frenesi não comporta a contemplação e a fruição, pois não há tempo a perder com coisas inúteis, a exemplo de brincar. O adulto perspectiva preparar a criança para o futuro. Mas a criança vive o aqui e agora, importando brincar intensamente no momento presente, o que não tem nada a ver com resultados a ser atingidos. A criança brinca com o tempo. Urge promover um elogio à lentidão.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherInstituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Educação (ESE-IPP)por
dc.relationinfo:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876/147313/PTpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectTempopor
dc.subjectBrincarpor
dc.subjectSe movimentarpor
dc.subjectFenomenologiapor
dc.titleSem tempo para brincar: as crianças, os adultos e a tirania dos relógiospor
dc.typeconferencePaperpor
dc.peerreviewedyespor
sdum.publicationstatuspublishedpor
oaire.citationStartPage403por
oaire.citationEndPage410por
oaire.citationConferencePlacePorto, Portugalpor
oaire.citationTitleXI Seminário Internacional Educação Física, Lazer & Saúde. Perspectivas de desenvolvimento num mundo globalizadopor
dc.subject.fosCiências Sociais::Ciências da Educaçãopor
sdum.conferencePublicationXI Seminário Internacional Educação Física, Lazer & Saúde. Perspectivas de desenvolvimento num mundo globalizadopor
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