Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/46182

Registo completo
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorPereira, Virgínia Soarespor
dc.date.accessioned2017-07-12T15:56:06Z-
dc.date.available2017-07-12T15:56:06Z-
dc.date.issued2013-
dc.identifier.citation“Oblitus fatorum: memória e esquecimento na Eneida”, in Maria Cristina Pimentel e Paulo Farmhouse (org.), Vir bonus peritissimus aeque. Estudos de Homenagem a Arnaldo Espírito Santo. Lisboa, Centro de Estudos Clássicos, 2013.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1822/46182-
dc.description.abstract[Excerto] Num breve ensaio intitulado “As Odisseias na Odisseia”, Italo Calvino chamou a atenção para o facto de naquele poema homérico, que narra a viagem de regresso de Ulisses de Tróia a Ítaca, por várias vezes se falar em “lembrar” ou “esquecer” o regresso, o mesmo é dizer, “lembrar” ou “esquecer” o futuro. Eis as palavras do referido autor: "O regresso é identificado, pensado e recordado: o perigo é o de poder ser esquecido antes que se verifique. [...] Mas vendo bem, esta do esquecimento é uma ameaça que nos cantos IX-XII é reproposta várias vezes: primeiro com o convite dos Lotófagos, depois com os fármacos de Circe e depois ainda com o canto das Sereias. Ulisses tem sempre de se precaver, se não quiser esquecer imediatamente... Esquecer o quê? A guerra de Tróia? O cerco? O cavalo? Não; a casa, a rota de navegação, o objectivo da viagem. A expressão que Homero usa nestes casos é “esquecer o retorno." 1 Numa outra perspectiva, também Gérard Lambin, falando de Ulisses e da Odisseia, e tentando explanar as relações entre História e Epopeia – que consubstanciam a memória colectiva do povo cuja memória conservam – escreve sobre os efeitos da memória e do esquecimento: “Il existe donc un danger de l’oubli, doux poison proposé par les lôtophages et qui, chez Circé, précède la transformation des hommes en bêtes. Il existe un danger de l’oubli comme il existe un danger de la mémoire, qui peut conduire à la fascination paralysante d’un passé chanté par les voix três mélodieuses des Sirènes. Un danger de l’amnésie collective, sans rapport avec l’oubli positif qu’est le renoncement conscient et raisonné à un retour soit impossible, soit malheureux” 2. [...]por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade de Lisboa. Centro de Estudos Clássicospor
dc.rightsopenAccesspor
dc.titleOblitus fatorum memória e esquecimento na Eneidapor
dc.typebookPartpor
oaire.citationTitleVir bonus peritissimus aeque. Estudos de Homenagem a Arnaldo Espírito Santopor
dc.subject.fosHumanidades::Outras Humanidadespor
dc.description.publicationversioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpor
sdum.bookTitleVir bonus peritissimus aeque. Estudos de Homenagem a Arnaldo Espírito Santopor
Aparece nas coleções:CEHUM - Livros e Capítulos de Livros

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Oblitus fatorum memoria e esquecimento.pdf162,38 kBAdobe PDFVer/Abrir

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID