A universidade e o homo-politicus: qual o sentido da formação universitária no campo da educação física em tempos de crise? Educação física para quê?

Abstract

Esta reflexão procura olhar para a universidade em sua dimensão política e, a partir deste olhar, pensar a formação em Educação Física em tempos de crise. Trata-se de uma reflexão interpretativa que tem como metodologia de análise, uma hermenêutica de perguntas e respostas, de construção e desconstrução. O texto foi organizado em três momentos: no primeiro versa sobre a dimensão política apresentando dois tipos de homens/mulheres: o “homo-violentus” e o “homo-sabius” com suas caraterísticas particulares. No segundo convoca-se a universidade, onde parecem habitar estes dois tipos de homo(s): o “homo-violentus” que chama a si a política do poder e o “homo-sabius” que chama a si a política da justiça. Por fim, no terceiro momento, foi abordada a formação universitária em Educação Física em tempos de crise, onde se buscou responder à questão “Educação Física para que?”, tendo como referência (também) os dois momentos anteriores.

This reflection seeks to look at the university in its political dimension and, from this perspective, to think about training in Physical Education in times of crisis. It is an interpretive reflection whose methodology of analysis is a hermeneutic of questions and answers, of construction and deconstruction. The text was organized in three moments: the first deals with the political dimension, presenting two types of men/women: the “homo-violentus” and the “homo-sabius” with their particular characteristics. In the second, the university is summoned, where these two types of homo(s) seem to inhabit: the “homo-violentus” who takes on the politics of power and the “homosabius” who takes on the politics of justice. Finally, in the third moment, the university formation in Physical Education in times of crisis was approached, seeking to answer the question “Physical Education for what?”, having as reference (also) the two previous moments.

Esta reflexión busca mirar a la universidad en su dimensión política y, desde esta perspectiva, pensar la formación en Educación Física en tiempos de crisis. Es una reflexión interpretativa cuya metodología de análisis es una hermenéutica de preguntas y respuestas, de construcción y deconstrucción. El texto fue organizado en tres momentos: el primero aborda la dimensión política, presentando dos tipos de hombres/mujeres: los “homo-violentus” y los “homo-sabius” con sus características particulares. En el segundo se convoca la universidad, donde parecen habitar estos dos tipos de homo(s): el “homo-violentus” que asume la política del poder y el “homo-sabius” que asume la política de la justicia. Finalmente, en el tercer momento, se abordó la formación universitaria en Educación Física en tiempos de crisis, buscando responder a la pregunta “¿Educación Física para qué?”, teniendo como referencia (también) los dos momentos anteriores.