Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/79551

TítuloNeurodevelopmental outcomes of being born during the COVID-19 pandemic and the role of early tactile experiences
Outro(s) título(s)Resultados neurodesenvolvimentais de nascer durante a pandemia de COVID-19 e o papel das experiências táteis precoces
Autor(es)Antunes, Joana Carolina Simões
Orientador(es)Sampaio, Adriana
Mesquita, Ana Raquel Marcelino
Palavras-chaveCOVID-19
Infancy
Neurodevelopment
Temperament
Touch
Infância
Neurodesenvolvimento
Temperamento
Toque
Data2021
Resumo(s)Recent findings suggest that increased levels of distress during the perinatal period have been experienced during the COVID-19 pandemic, which can lead to negative repercussions on infants’ neurodevelopmental outcomes. Early tactile experiences, such as skin-to-skin contact, might have a particular relevance on buffering the effects of maternal distress during the context of COVID-19 pandemic, through its effects on infants’ physiological regulation and its supporting role in the neurodevelopmental trajectory. To address the interplay between neurodevelopmental outcomes and affective touch during the COVID-19 pandemic, two studies were conducted. The first study consisted of the BabiesDuringCOVID online survey, administered to mothers (n = 524) that gave birth during the COVID-19 pandemic. It aimed to characterize the developmental and temperamental outcomes of infants exposed to the COVID-19 environment and to explore the moderating role of early tactile experiences on the relationship between COVID-19-related perinatal distress and infants’ developmental trajectory. A second face-to-face study was conducted to compare the neurodevelopmental outcomes of infants exposed in utero to SARS-CoV-2 (n = 29), whose mothers were diagnosed with COVID-19 at delivery, against a control group (n = 36) of infants also born during the pandemic. Our findings suggest that infants exposed to the pandemic environment presented a similar developmental pattern compared to a cross-cultural reference sample assessed prior to the COVID-19 pandemic. No significant differences emerged between infants exposed in utero to SARS-CoV-2 and the control group in terms of development, temperament, touch sensory processing, and power spectral density for the alpha and theta bands, assessed through resting-state electroencephalogram. The exception was a significant higher positive affectivity reported for the control group infants, albeit close to the significance threshold. COVID-19-related perinatal distress was associated to lower socio-emotional ability and higher negative emotionality. Our results also suggest that COVID-19 harmed the early tactile experiences between mother-newborn during hospitalization, with possible impairments in infants’ outcomes. Mother-newborn separation, which prevents touch experiences, revealed a moderating effect on the relationship between COVID-19-related perinatal distress and infants’ socio-emotional development. Based on our findings, we also propose to consider mothers’ own tactile experiences to better understand the effect of affective touch on infants’ neurodevelopmental trajectories.
Estudos recentes sugerem um nível elevado de stress durante o período perinatal associado ao contexto da pandemia de COVID-19, o que pode ter repercussões negativas no neurodesenvolvimento das crianças. As experiências precoces de toque, tal como o contacto pele-com-pele, poderão ter efeitos protetores relevantes face ao stress materno no contexto da pandemia de COVID-19, devido ao seu efeito na regulação fisiológica e ao seu papel promotor na trajetória neurodesenvolvimental. Para compreender melhor a relação entre o neurodesenvolvimento e o toque afetivo durante a pandemia de COVID-19, foram realizados dois estudos. O primeiro consistiu no questionário online BabiesDuringCOVID, administrado a mães (n=524) cujos filhos nasceram durante a pandemia. O objetivo foi caracterizar o desenvolvimento e temperamento das crianças expostas ao contexto pandémico e explorar o efeito moderador das experiências precoces de toque na relação entre o stress perinatal devido à COVID-19 e a trajetória desenvolvimental das crianças. Por último, foi realizado um estudo presencial com vista a comparar o neurodesenvolvimento de crianças expostas in utero ao SARS-CoV-2 (n=29), cujas mães foram diagnosticadas com COVID-19 no momento do parto, com um grupo de controlo (n=36) de crianças, também elas nascidas durante a pandemia. Os resultados sugerem que crianças expostas à conjuntura pandémica apresentam um desenvolvimento semelhante a uma amostra intercultural de referência avaliada antes da pandemia. Não existiram diferenças significativas entre crianças expostas in utero ao vírus e o grupo de controlo em termos de desenvolvimento, temperamento, processamento sensorial tátil e densidade espectral de potência para as bandas alpha e theta, através da análise de eletroencefalograma em estado de repouso. A exceção foi uma afetividade positiva significantemente mais elevada no grupo de controlo, embora próxima do limiar de significância. O stress perinatal devido à COVID-19 foi associado a competência socioemocional inferior e a emocionalidade negativa mais elevada. Os resultados também sugerem que o contexto pandémico dificultou as experiências de toque entre a mãe e o recém-nascido durante a hospitalização, com possível perturbação na trajetória desenvolvimental. A separação entre mãe e recém-nascido, que envolve uma ausência de experiências táteis, revelou um efeito moderador na relação entre o stress perinatal devido à COVID-19 e o desenvolvimento socioemocional. Com base nos resultados, sugere-se considerar as experiências táteis da própria mãe para melhor compreender o efeito do toque afetivo nas trajetórias neurodesenvolvimentais das crianças.
TipoDissertação de mestrado
DescriçãoDissertação de mestrado interuniversitário em Neuropsicologia Clínica e Experimental
URIhttps://hdl.handle.net/1822/79551
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:BUM - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
Dissertation_Joana_Antunes.pdf1,76 MBAdobe PDFVer/Abrir

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons

Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterPartilhe no DeliciousPartilhe no LinkedInPartilhe no DiggAdicionar ao Google BookmarksPartilhe no MySpacePartilhe no Orkut
Exporte no formato BibTex mendeley Exporte no formato Endnote Adicione ao seu ORCID