Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/1822/18262

TítuloGlobalização e europeização : questões teórico-conceptuais para debater e investigar a redefinição do mandato para a educação de adultos hodierna
Outro(s) título(s)Globalización y europeización : questiones teórico-conceptuales para debatir y investigar la redefinición del mandato para la educación de adultos actual
Autor(es)Barros, Rosanna
Palavras-chaveEducação de adultos humanista
Transformação social
Sistema-mundo capitalista
Governação educacional
Educación de adultos humanista
Transformación social
Governación educacional
DataSet-2010
EditoraAssociação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural (AGIR)
Resumo(s)Pensamos que o desafio actual, nesta área de investigação, consiste em procurar compreender as novas formas de regulação transnaclonal no campo das politicas educacionais, interrelacionando escalas e padrões de governação da educação, na medida em que é hoje manifesto, que a significativa criação de um vasto sistema de organizações internacionais de natureza intergovernamental, interagindo, também, com diversos actores supranacionais com interesses no mercado da educação, deu um forte impulso à Internacionalização das problemáticas educacionais, que já não podem ser, como de resto eram até relativamente pouco tempo atrás, equacionadas apenas a um nível nacional e subnaclonal. O texto considera complexamente os efeitos da globalização na governação pluriescalar da educação, de que nos fala Roger Dale, atendendo à posição de cada pais no moderno sistema-mundo capitalista, de que nos fala Immanuel Wallerstein, e adopta a perspectiva que toma a nova ordem educacional emergente como uma construção supranacional em que os Estados-nação desempenham um importante papel de mediação. Resulta daqui que os efeitos da globalização nas políticas educativas nacionais se apresentam muito mais diversos e multiformes do que homogéneos e uniformes. Isso mesmo se nota quer ao Intentar uma análise diacrónica deste fenómeno, em que se observa que a par da redefinição do papel do Estado ocorreu também uma transformação da forma de actuação das instâncias internacionais, que deixando de estar afectas ao projecto desenvolvimentista da década de sessenta e setenta passaram a estar ligadas ao projecto de globalização neoliberal da década de oitenta e noventa (cf. Teodoro, 2001); quer ao intentar uma análise sincrónica deste fenómeno, em que se observa que as novas e distintas regras produzidas em plataformas intergovernamentais, pressupõem papéis diferenciados para os distintos Estados em função da sua localização concreta no sistema mundial, tanto para influenciar como para acomodar e interpretar a agenda globalmente estruturada para a educação (cf. Antunes, 2004). Ora, considerando as políticas educacionais como parte integrante das políticas sociais estalais, mostra-se que a sua teorização implica directamente a consideração da problemática da mudança social, bem mais vasta e central para as ciências sociais e para o desenvolvimento sócio-cultural. Sustentamos, no essencial, que este conjunto geral de vectores de mudança social tem implicações profundas para o mandato geral conferido ao campo da educação de adultos hodierna, cuja tendência é de crescente afunilamento (cf. Barros, 2008). A questão transversal que neste texto propomos seja colocada na agenda de qualquer investigação empírica, que considere como válidas as questões teórico-conceptuais aqui esboçadas, é a de perceber até que ponto, no contexto português, os actores da sociedade civil, tradicionalmente envolvidos em práticas contra-hegemónicas como são as associações de desenvolvimento local, para o caso pertencentes ou não à AGIR, se pautam hoje por critérios de emancipação social e democratização nas práticas de educação de adultos que promovem, ou se, pelo contrário, se encontram também elas cooptadas pela lógica do novo mandato vocacionalista para a educação que caracteriza, desde os anos oitenta, a nova governação educacional. O Desafio que aqui deixamos é grande, pois trata-se de tomar dialeticamente a teoria e a prática para associar, na Investigação científica e na intervenção sócio-educativa, os valores do desenvolvimento social e cultural e os princípios fundamentais da educação de adultos humanista, que integram a liberdade ideológica perspectivada num horizonte de justiça social, equidade e ética.
Pensamos que el desafío actual, en esta área de investigación, consiste en procurar comprender las nuevas formas de regulación transnacional en el campo de las políticas educacionales, interrelacionando escalas y padrones de gobernación de la educación, en la medida en que es hoy manifiesto, que la significativa creación de un vasto sistema de organizaciones internacionales de naturaleza intergubernamental, interagindo, también, con diversos actores supranacionales con intereses en el mercado de la educación, dio un fuerte impulso a la internacionalización de las problemáticas educacionales, que ya no pueden ser, como del risto eran hasta relativamente poco tiempo atrás, equacionadas solamente en un nivel nacional y subnacional. EI texto considera complexamente los efectos de la globalización en la gobernación pluriescalar de la educación, de que nos habla Roger Dale, atendiendo a la posición de cada país en el moderno sistema-mundo capitalista, de que nos habla Immanuel Wallersteln, y adopta la perspectiva que toma la nueva orden educacional emergente como una construci6n supranacional en que los Estados-nación desempeñan un importante rol de mediación. Resulta de esto que los efectos de la globalización en las políticas educativas nacionales se presentan mucho más diversos y multiformes que homogéneos y uniformes. Eso mismo se nota tanto al intentar una análisis diacrónica de este fenómeno, en el que se observa que al par de la redefinición del rol del Estado ocorrlo también una transformación de la forma de actuación de las instancias Internacionales, que dejando de estar afectas al projecto desenvolvimentlsta de la década de sesenta y setenta pasarían a estar relacionadas con el projecto de globalización neoliberal de la década de ochenta y noventa (cf, Teodoro, 2001); como también al intentar una análisis sincrónica de este fenómeno, en que se observa que las nuevas y distintas regias produzidas en plataformas intergubernamentales, presuponen roles diferenciados para los distintos Estados en función de su localización concreta en el sistema mundial, tanto para influenciar como para acomodar y interpretar la agenda globalmente estructurada para la educación (cl. Antunes, 2004). Ahora bien, considerando las políticas educacionales como parte integrante de las políticas sociales estatales, se demuestra que su teorización implica directamente la consideración de la problemática del cambio social, bien más vasta y central para las ciencias sociales y para el desenvolvimiento socio-cultural. Sostenemos, en lo esencial, que este conjunto general de vectores de cambio social tiene implicaciones profundas para el mandato general atribuido al campo de la educación de adultos actual, cuya tendencia es del crescente afunllamiento (cf. Barros, 2008). La cuestión transversal que en este texto proponemos sea colocada en la agenda de cualquier investigación empírica, que considere como válidas las cuestiones teórico-conceptuales aquí diseñadas, es la de percibir hasta que punto, en el contexto portugués, los actores de la sociedad civil, tradicionalmente envueltos en prácticas contra-hegemónicas como son las asociaciones del desenvolvimiento local, para el caso pertenecientes o no a la AGIR, se pautan hoy por criterios de emancipación social y democratlzação en las practicas de educación de adultos que promueven, o se, al revez, se encuentran también ellas cooptadas por la lógica del nuevo mandato vocacionalista para la educación que caracteraliza, desde los anos ochenta, la nueva gobernación educacional. EI Desafío que aquí dejamos es grande, pues se trata de tomar dialécticamente la teoría y la práctica para asociar, en la investigación científica y en la Intervención socio-educativa, los valores del desenvolvimiento social y cultural y los principios fundamentales de la educaçao de adultos humanista, que integran la libertad ideológica perspectivada en un horizonte de justicia social, equidad y ética.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/18262
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEd - Textos em volumes de atas de encontros científicos nacionais e internacionais

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