A experiência de stresse e “burnout” em psicólogos portugueses: um estudo sobre as diferenças de género

Abstract

O presente estudo pretende analisar os níveis de stresse e de “burnout” numa amostra de psicólogos portugueses, procurando compreender as possíveis diferenças entre homens e mulheres não só no tipo de fontes de pressão e stresse decorrentes da sua prática profissional mas também se existem diferenças na intensidade e frequência destes problemas. Paralelamente, procurou-se averiguar eventuais diferenças em termos da satisfação com a actividade profissional e dificuldades e/ou problemas de saúde física. Para tal, participaram neste estudo 439 psicólogos com diferentes formações e orientações e verificou-se que em praticamente todas as variáveis em análise as mulheres, comparativamente aos homens, apresentavam piores resultados, ou seja, maiores níveis de stresse, de “burnout”, de insatisfação profissional e de saúde física.

The present study intends to analyse the levels of stress and burnout on a sample of Portuguese psychologists, men and women, on an attempt to understand the possible differences between both, not only on the type of sources of professional pressure and stress, but also on the intensity and frequency of these problems. Additionally, we aimed to explore potential differences on terms of professional fulfilment and physical health problems. On that extent, this study gathered the participation of 439 psychologists with various positions and orientations. We verified worst results on women, in almost every variable on analysis, that is to say, higher levels of stress, burnout and professional fulfilment and lower levels of physical health

La présente étude prétend analyser les niveaux de stress et de «burnout» dans un échantillon de psychologues portugais, hommes et femmes, essayant de comprendre les possibles différences entre eux non seulement dans le type de sources de pression et de stress advenants de leur pratique professionnelle mais aussi s’il y a différences dans l’intensité et la fréquence de ces problèmes. Parallèlement on a cherché à enquêter d’éventuelles différences en termes de satisfaction avec l’activité professionnelle et des difficultés et/ou des problèmes de santé physique. Pour cela ont participé dans cette étude 439 psychologues avec de différentes formations et orientations et on a vérifié qu’en pratiquement toutes les variables en analyse les femmes par rapport aux hommes, présentaient pires résultats, soit disant, plus grands niveaux de stress, de «burnout» et de satisfaction professionnelle et pires niveaux de santé physique.