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TítuloDa crisálida à borboleta: uma metáfora sobre a liberdade de brincar e se movimentar no mundo da vida da criança
Autor(es)Kuhn, Roselaine
Cunha, António Camilo
Palavras-chaveCrianças-borboletas
Brincar e se movimentar
Educação de Infância
Data2018
EditoraUniversidade do Minho. Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC)
CitaçãoKuhn, R. & Cunha, A. C. (2018). Da crisálida à borboleta: uma metáfora sobre a liberdade de brincar e se movimentar como ação imanente ao mundo da vida da criança. In F. Azevedo, H. Vieira, N. Fernandes & B. Pereira (Org.), Estudos da Criança: Diversidade de olhares (pp. 151-176). Braga: Centro de Investigação em Estudos da Criança / Universidade do Minho.
Resumo(s)O texto apresenta uma metáfora sobre a infância como crisálida que auto germina crianças-borboletas. Reconhece o brincar e se movimentar como ação imanente ao mundo da vida da criança a crescer com liberdade e autonomia e promovendo as condições necessárias para que estabeleçam um diálogo profícuo com o mundo realizando experiências significativas, metamorfoseando-se constantemente. As crianças sabem o que precisam e apenas necessitam do auxílio dos adultos para seguir adiante na sua luta pela sobrevivência. As escolas de educação de infância tem o papel de promover tempos e espaços articulados para ouvi-las e considerar respeitosamente seus desejos e interesses ao invés de suprimir a liberdade para brincar, imputando rotinas estafantes, castrando-as e esgotando-as com atividades obrigatórias. A aspiração de uniformidade para que apresentem resultados satisfatórios, todas ao mesmo tempo, desrespeita as singularidades corporais e ignora que as crianças não esperam por resultados naquilo que fazem. O excesso de trabalho e a supressão do brincar interfere na autopoiese gestada pela infância-crisálida. A criança precisa se constituir como criança para a infância e não para a adultez. O casulo da infância tem vida própria e nele não podemos encerrar a criança como se fosse uma prisão. Ser-criança supõe viver intensamente o momento presente e etimologicamente – como sujeito da educação - significa alimentar-se. Portanto os jardins-de-infância são os lugares ideais para desabrochar as borboletas coloridas de modo que descubram o mundo por si mesmas criativamente, libertas da coerção dos adultos. Aspiramos que as crianças respirem por si mesmas para habitar os jardins-de-infância como territórios férteis que cultivam borboletas curiosas e esvoaçantes que irão fecundar inúmeras flores pelo mundo afora. A alegria das crianças contagia o mundo com magia e este é o pólen que irá, pelo vento e pelas patas das borboletas, semear e fazer brotar um mundo melhor.
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/58635
ISBN978-972-8952-52-5
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Livros e Capítulos de Livros

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