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TítuloInfância escolarizada – corpos confinados
Autor(es)Farenzena, Rosana Coronetti
Pereira, Beatriz Oliveira
Palavras-chaveInfância
Brincar
Escola
Políticas Públicas
Corpo
DataAgo-2014
EditoraUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação
CitaçãoFarenzena, R. C., & Pereira, B. O. (2014). Infância escolarizada – corpos confinados. Livro de Atas do II Simpósio Luso - Brasileiro em Estudos da C riança. Pesquisa com crianças: desafios éticos e metodológicos. (pp. 1 - 1 2 ). Porto Alegre , Faculdade de Educação - UFRGS
Resumo(s)Problematizar a relação infância-criança-corpo e brincadeira é uma necessidade inadiável para os que assumem o compromisso com a emergência da voz e com a afirmação da cidadania de uma a categoria social estrutural (QVORTRUP, 2001), que permanece como “rebanho” no imaginário de uma cultura entrópica. Reter em zona periférica uma das estruturas vitais à própria composição social faz-se um fator de auto-limitação civilizacional. O brincar, um direito da infância, sem nunca ter sido, no contexto da educação formal, é alvo autorizado de uma ação invasiva e, orientada por decisões de uma geração que não mais o protagoniza, entretanto sobre ele insiste em legislar. Tolerado, enquanto um mal necessário, pela benevolência educativa – e até certo ponto -, encolhe no currículo da escola de educação da infância. Reiterado, através de práticas educativas da geração profissionalizada nas funções de ensinar, como manifestação anômala ao contexto das aprendizagens formais, é rapidamente percebido, pela categoria social geracional mais nova, como espaço-tempo transgressor. O desafio de interrogar as políticas públicas para a educação ou o modelo de escola que representa a vigência de um Estado de bem estar social, deflagra a percepção de uma crise que penetra, com força avassaladora, o campo da educação da infância. Essa consciência deve suscitar o desejo de ousar pensar para além de um modelo de escola que veicula de forma homogênea a cultura hegemônica e, desconsidera as culturas “não legítimas”. (LAHIRE, 2006). A apropriação da autonomia de uma categoria social em nome da sua redenção naturaliza a lógica do “rebanho” dependente de um “agente emancipador” ou de um “pastor” a preceituar sobre sua soberania. Desta legitimação não precisa a infância.
TipoArtigo em ata de conferência
URIhttps://hdl.handle.net/1822/38562
ISSN2359-1722
Versão da editorahttp://www.estudosdacrianca.com.br/resources/anais/1/1405896307_ARQUIVO_ArtigoInfanciaEscolarizada-CorposConfinados.pdf
Arbitragem científicayes
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CIEC - Textos em atas

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