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TítuloCaçada de (eco)sonoridades (segmentais, prosódicas e outras) em O Caçador de Elefantes Invisíveis, de Mia Couto
Autor(es)Barroso, Henrique
Palavras-chave(Eco)sonoridades: segmentais, prosódicas e outras
“O Caçador de Elefantes Invisíveis” (contos)
Mia Couto
Data2023
EditoraÉditions Le Manuscrit
CitaçãoBarroso, H. (2023). Caçada de (eco)sonoridades (segmentais, prosódicas e outras) em O Caçador de Elefantes Invisíveis, de Mia Couto. In C. Álvares, M. J. Cabral, C. Varela, & S. Araújo (Eds.), Le souvenir d’une certaine image. Pour Maria do Rosário Girão dos Santos. (pp. 87-100). Paris: Manuscrit. ISBN 978-2-304-05455-2
Resumo(s)Os sons que ecoam tanto das palavras escritas quanto das situações descritas nos vinte e seis contos que constituem “O Caçador de Elefantes Invisíveis”, de Mia Couto (2021) – as aqui designadas (eco)sonoridades (de natureza segmental, prosódica e, também, de naturezas multíplices) –, provocaram em mim emoções caleidoscópicas tais, que […]. […]. O país não tem nome porque não protege. Só o terá (ou poderá ter), quando também lá estiverem a proteção e o afeto, de que o beijo (“[…]. Cobriu-o com um lençol, beijou-o na testa e contou-lhe uma história. Quando sentiu que o país sonhava, o menino fechou os olhos e adormeceu.”, p. 169) e o abraço (“O filho estava certo: aquele boneco era um país, um território que tinha o infinito tamanho de um abraço.”, p. 171) são duas das melhores (porque visíveis) manifestações, o que também é corroborado pelos segmentos vocálicos labiovelar semifechado, [o], em beijou, produzido com projeção e arredondamento labiais, a mesma posição que para beijar, e central aberto, [a], em abraço, produzido com o canal bucal bem aberto, a sugerir a abertura dos braços própria para abraçar. Em síntese, pode dizer-se que, pela(s) temática(s) e respetivo tratamento, esta antologia de contos constitui uma verdadeira oração dos fiéis, que poderá ser desdobrada mais ou menos assim: Pelos humanos, para que recuperem os sentidos que os tornam de facto Humanos: que voltem a ver, que voltem a ouvir, que voltem a cheirar, que voltem a gostar, que voltem a tatear, que voltem a sentir, que voltem…. Oremos à Mãe-Natureza. Fiéis: Mãe-Natureza, ouvi-nos: resisti, regenerai-vos e continuai a acolher-nos no vosso seio, a nossa οἶκος (casa) comum!
TipoCapítulo de livro
URIhttps://hdl.handle.net/1822/85001
ISBN978-2-304-05455-2
e-ISBN978-2-304-05456-9
AcessoAcesso aberto
Aparece nas coleções:CEHUM - Livros e Capítulos de Livros


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